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Comportamento A moda agora é comprar roupas virtuais para “desfilar” na internet

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Modelos de roupas virtuais para fotos. (Foto: Reprodução)

A moda virtual, com roupas estilosas para serem usadas online, saiu do universo gamer e está entrando nas redes sociais. Empresas de moda estão criando modelos virtuais para serem usados em fotos na internet, que podem custar até milhares de reais mesmo não podendo ser guardados no armário.

As roupas são criadas com softwares e programas digitais e propõem um consumo de “fast fashion’ para a publicação nas redes mais sustentável. Muitas influenciadoras pelo mundo estão aderindo ao novo modo de se expressar, em que é possível ser mais ousado e futurista. Mas não necessariamente mais barato.

Uma criação emblemática foi um vestido desenvolvido pela marca holandesa The Fabricant, especializada em vestes e avatares virtuais e criadora da plataforma Leela, que foi leiloado em Nova York por US$ 9.500 em maio de 2019.

A Dress-X, fundada no ano passado pelas ucranianas Daria Shapovalova e Natalia Modenova, é umas das pioneiras nessa tendência. A empresária Natalia Modenova conta que uma pesquisa foi feita e elas descobriram que 9% dos habitantes dos países desenvolvidos compram roupas novas só para postar nas redes sociais. Isso foi o estímulo para que ela e sua parceira “investirem em um modelo de negócio ‘mais sustentável’, que oferece ao consumidor uma troca do ‘fast fashion’ pelo ‘fast fashion digital’”.

Para quem deseja comprar uma peça digital na loja, o caminho é preciso consultar as lojas sobre a disponibilidade de roupas. O cliente envia fotos suas à equipe e escolhe a peça. O prazo de envio, que ocorre por e-mail, é de dois a três dias. O preço varia de acordo com a complexidade e o tempo depositados nos processos de produção e de vestimenta. Vale lembrar que os valores das roupas estão entre US$ 25, ou R$ 140, e US$ 200, cerca de R$ 1.000.

“A ideia por trás disso é o prazer de se ver com uma roupa bonita. Além de otimizar o espaço e ser mais sustentável. O entrave para o crescimento ainda é o custo. Como a roupa é personalizada é cara. Mas isso pode mudar no futuro”, afirma Raquel Abrantes Coordenadora de Mercado do Sebrae Rio.

Segundo a influenciadora Juliana Cunha, especialista no assunto, essas roupas “é um dos recursos permitidos pela inserção da moda na realidade virtual, sendo algo cada vez mais comum para profissionais deste segmento”. Ela conta que as roupas digitais estão começando a tomar forma e cair no gosto do público no Brasil. A empresa Genyz, por exemplo, fundada por Cairê Moreira, é a pioneira dos avatares no país e responsável pelas peças das influencers virtuais Mia Bot e Princess A.I. Essa marca também é a primeira da América Latina a oferecer um serviço de escaneamento corporal digital para fabricação de roupas físicas.

Também do Brasil, a Studio Acci, desenvolvida por Henrique Assis e Letícia Acciarito, faz roupas 3D a partir de desenhos, fotografias e ideias para empresas do setor, que podem usar as peças tanto em propagandas quanto em editoriais.

“É uma ótima maneira para a indústria da moda se reinventar e aumentar seus lucros, já que dispensa parte da sua tradicional mão de obra, materiais e viagens”, diz Juliana Cunha

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