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Geral A mulher do marqueteiro do PT era conhecida pelo jogo de cintura que tinha com Dilma durante a campanha

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era uma espécie de "assessora" do marido, João Santana. (Crédito: Reprodução)

Mônica Moura, casada com o marqueteiro do PT João Santana, é a junção da sorridente mulher cujos traços não traem seus 54 anos e uma profissional incansável, que ajudou a viabilizar a milionária carreira do marido no marketing político.

“A Mônica sempre foi uma peça-chave em campanhas eleitorais, ambientes tensos por definição, já que confinam egos gigantes. (…) No caso das campanhas da Dilma, que é uma pessoa difícil de lidar, ela era muito necessária para intermediar a relação com o João, que é bem ‘esquentadinho’. Conseguia falar com a Dilma sobre moda, tranquilizá-la e assim a mulher acabava ‘topando’ todas as ideias do João”, relata um publicitário baiano que trabalhou com ela.

Mônica nasceu em Feira de Santana, na Bahia (o que explica o apelido de “Feira” que lhe foi dado por operadores do esquema de corrupção da Petrobras), e foi em Salvador, na faculdade de Jornalismo da Universidade Federal da Bahia, aos 17 anos, que conheceu Santana. Naquele momento, Mônica era caloura, João já era um jornalista bem-sucedido, e o caminho dos dois não se cruzou definitivamente. O marqueteiro reencontrou Mônica apenas seis matrimônios mais tarde.

Casamento e negócios.
Mônica se tornou uma espécie de superassessora do marido depois que eles se casaram, em 1999. O casamento coincide com a expansão do trabalho no exterior do marqueteiro, para o qual o senso prático de Mônica foi fundamental. Coube a Mônica lidar com questões administrativas, burocracias, relação com cliente e imprensa e organização da empresa Pólis Propaganda, que ela e o marido criaram em sociedade em 2002.

Do recebimento de valores milionários à coordenação de campanhas estrangeiras, Mônica tomava a frente em todas as situações. Acordava de madrugada para ouvir os estalos criativos do marido. O contrato tácito do casal era de que Mônica cuidaria de tudo para que João ficasse livre para usar sua criatividade, que geraria lucro formidável aos dois.

Prisão.
Em depoimento à Polícia Federal, Mônica assumiu sozinha a responsabilidade pelos problemas contábeis do casal, admitiu sonegação fiscal por não ter declarado conta no exterior e reconheceu que pagamentos feitos em dólares pela Odebrecht eram recurso não contabilizado de campanhas do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez e do mandatário de Angola, José Eduardo dos Santos.

Mônica disse que eles recebiam recursos de caixa 2 apenas quando os clientes exigiam tal condição. Já o marqueteiro negou saber até mesmo quanto dinheiro tinha nas contas.

Antes da prisão, diante do clima no País, eles estudavam sair um pouco de cena da política nacional. O casal avaliava que a atividade tem sido criminalizada e deixaria de ser tão lucrativa com a mudança da legislação eleitoral que veda doações de empresas. (AG)

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