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Brasil A Polícia Federal identificou movimentações suspeitas na conta do DJ investigado por espionar o celular de Sérgio Moro

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A ideia é desidratar parte do pacote de Moro e levar à votação no plenário antes que o governo federal autorize a veiculação de propaganda a favor da proposta. (Foto: Agência Senado)

A PF (Polícia Federal) identificou movimentações suspeitas nas contas do DJ Gustavo Henrique Elias Santos e de sua mulher, Suelen Priscila de Oliveira, presos na terça-feira (23) durante a Operação Spoofing, que investiga a invasão de contas do aplicativo Telegram do ministro da Justiça e Segurança, Sérgio Moro, e de outras autoridades. Segundo a PF, entre abril e junho de 2018, o DJ movimentou R$ 424 mil. Já nas contas de Suelen, foram identificadas transações de R$ 203 mil entre março e maio de 2019.

A PF informou à Justiça Federal que há indícios de incompatibilidade entre a movimentação financeira de Gustavo e Suelen e as rendas declaradas por ambos. De acordo com dados cadastrais do DJ, sua renda mensal seria de R$ 2,8 mil. Suelen, por sua vez, teria uma renda de R$ 2,1 mil. Além dos dois, também foram presos Walter Degatti Neto e Danilo Cristiano Marques. Todos foram transferidos para Brasília, onde foram interrogados nesta quarta-feira (24).

A interlocutores, Gustavo disse que não acessou celular ou contas de aplicativo de Moro, mas recebeu trechos de mensagens do ex-juiz enviadas a ele pelo amigo Walter, também preso na operação, que teria “se gabado” de tê-las em mãos.

O advogado que faz a defesa de Gustavo e Suelen, Ariovaldo Moreira, afirmou nesta quarta-feira que eles não têm relação com os crimes e que os rendimentos de seu cliente se devem à operação com criptomoedas, mas são de origem lícita. Afirmou que os R$ 100 mil apreendidos pela PF em sua residência tinham origem em criptomoedas.

Além da prisão temporária do grupo e dos mandados de busca e apreensão, o juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília, determinou a quebra dos sigilos bancários e telemáticos, além do bloqueio de ativos financeiros acima de R$ 1 mil. O magistrado aponta que, agora, é preciso averiguar “eventuais patrocinadores” das invasões.

“Diante da incompatibilidade entre as movimentações financeiras e a renda mensal de Gustavo e Suelen, faz-se necessário realizar o rastreamento dos recursos recebidos ou movimentados pelos investigados e de averiguar eventuais patrocinadores das invasões ilegais dos dispositivos informáticos [smartphones]”, escreveu o juiz na decisão.

Inicialmente, a Justiça Federal do Distrito Federal havia anunciado que levantaria o sigilo do processo, mas o juiz informou que o segredo continuaria em vigor porque os autos contêm informações pessoais que não poderiam ser divulgadas neste momento das investigações.

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