Condenação
A juíza Marcia Santos Capanema de Souza, do 5º Juizado Especial Cível do Tribunal de Justiça do Rio, concedeu liminar em que determina ao Twitter e a ativista de extrema direita Sara Fernanda Giromini que retirem do ar, em 48 horas, postagens feitas que apontam o ex-deputado Jean Wyllys de ser o mandante do atentado contra Jair Bolsonaro, em 2018. A multa em caso de descumprimento é de R$ 3 mil por dia. O advogado Lucas Mourão, do escritório Flora, Matheus & Mangabeira Sociedade de Advogados, é o responsável pela defesa do Jean.
O processo continua e Jean pede uma indenização de 40 salários mínimos.
Essa é apenas uma das ações que tratam de fake news publicadas por deputados, youtubers, empresários e ativistas bolsonaristas contra Jean. Tratam de teorias que ligam o ex-deputado a Adélio Bispo, responsável pela facada em Jair Bolsonaro. Em investigações feitas pela Polícia Federal, constatou-se que Adélio agiu sozinho.
Ato
Contrariando o pedido do presidente Jair Bolsonaro, que recomendou a seus apoiadores que não façam manifestações neste domingo (7), a ativista Sara Winter marcou um ato para a data.
Em suas redes sociais, Sara convocou o grupo “300 pelo Brasil” para um “treinamento intensivo de técnicas de revolução não violenta”. A ativista explica que trata-se de “exercer uma força para atingir uma meta sociopolítica através de um processo simbólico”.
O ato será realizado de 10h às 20h em local, até então, secreto. “Contamos com apenas os corajosos que estão dispostos a dar sono, suor e sangue pelo Brasil”, diz a divulgação.
Sara promete conceder almoço e lanche a quem se fizer presente. O convite pede que seja levado 1 kg de alimento não perecível.