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Política A Procuradoria da República engavetou o pedido de prisão da ativista Sara Winter

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A influencer Sara Winter, com seu discurso armamentista, havia ameaçado o ministro Alexandre de Moraes. (Foto: Reprodução)

Na sexta-feira passada (29), a Procuradoria-Geral da República encaminhou à Procuradoria da República no Distrito Federal um material devastador contra uma estrela ascendente do bolsonarismo radical.

A influencer Sara Winter, com seu discurso armamentista, havia ameaçado o ministro Alexandre de Moraes, após ser alvo de buscas ordenadas pelo magistrado do Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito das fake news.

Segundo a coluna Radar, da revista Veja, no material remetido pela PGR ao órgão do DF, os investigadores da equipe de Augusto Aras incluíram a minuta do pedido de prisão preventiva contra a influencer.

O texto, segundo os investigadores, ainda listava farta produção de prova de que Sara havia se tornado um risco, com seu discurso radical armamentista.

Nesta sexta (5), o pedido de providências graves contra a influencer completou uma semana na gaveta do órgão. Investigadores da procuradoria, contrariados com o que julgaram ser uma tentativa de pressão da PGR, dizem agora que, como o tempo passou, já não seria mais o caso de adotar as medidas apontadas pela equipe de Aras.

Condenação

A juíza Marcia Santos Capanema de Souza, do 5º Juizado Especial Cível do Tribunal de Justiça do Rio, concedeu liminar em que determina ao Twitter e a ativista de extrema direita Sara Fernanda Giromini que retirem do ar, em 48 horas, postagens feitas que apontam o ex-deputado Jean Wyllys de ser o mandante do atentado contra Jair Bolsonaro, em 2018. A multa em caso de descumprimento é de R$ 3 mil por dia. O advogado Lucas Mourão, do escritório Flora, Matheus & Mangabeira Sociedade de Advogados, é o responsável pela defesa do Jean.

O processo continua e Jean pede uma indenização de 40 salários mínimos.
Essa é apenas uma das ações que tratam de fake news publicadas por deputados, youtubers, empresários e ativistas bolsonaristas contra Jean. Tratam de teorias que ligam o ex-deputado a Adélio Bispo, responsável pela facada em Jair Bolsonaro. Em investigações feitas pela Polícia Federal, constatou-se que Adélio agiu sozinho.

Ato

Contrariando o pedido do presidente Jair Bolsonaro, que recomendou a seus apoiadores que não façam manifestações neste domingo (7), a ativista Sara Winter marcou um ato para a data.

Em suas redes sociais, Sara convocou o grupo “300 pelo Brasil” para um “treinamento intensivo de técnicas de revolução não violenta”. A ativista explica que trata-se de “exercer uma força para atingir uma meta sociopolítica através de um processo simbólico”.

O ato será realizado de 10h às 20h em local, até então, secreto. “Contamos com apenas os corajosos que estão dispostos a dar sono, suor e sangue pelo Brasil”, diz a divulgação.

Sara promete conceder almoço e lanche a quem se fizer presente. O convite pede que seja levado 1 kg de alimento não perecível.

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