Terça-feira, 30 de abril de 2024

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Leandro Mazzini A tinta da impunidade

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O vereador Renato Freitas (PT) retomou o mandato numa canetada do ministro do STF Luiz Roberto Barroso. Ele visitava o Papa Francisco quando recebeu a notícia há dias. “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça. Eu tenho fé”, escreveu. Amém? Nada! Ele invadiu uma igreja em Curitiba no meio de uma missa, com uma claque, e desrespeitou o templo. Foi cassado duas vezes por quebra de decoro, por grande maioria dos votos, e não por racismo – como ele alega. Barroso atropelou o regimento e rito da Casa, a quem coube a decisão da cassação em votação democrática. A defesa do vereador alega que a Câmara não seguiu o rito. Barroso citou um “racismo estrutural da sociedade”. Fica assim: se um dia que um grupo invadir o plenário do STF em protesto no meio de uma sessão, interrompendo os trabalhos e desrespeitando o Judiciário, os ministros anistiam a turma. Freitas é candidato a deputado estadual pelo PT. Não é exagero comparar a canetada monocrática de Barroso para livrar o rapaz da lei, da canetada do presidente Jair Bolsonaro que anistiou o deputado Daniel Silveira (PTB), condenado pelo STF por ataques à Corte. A tinta da impunidade é a mesma para ambos.

Morte de policiais

No 1º semestre deste ano morreram em serviço 67 profissionais de segurança pública no Brasil, segundo o Ministério da Justiça. Dois Estados se sobressaem. O Rio de Janeiro contabilizou a morte em serviço de sete policiais militares e dois civis entre janeiro e julho. No Estado de São Paulo, sete PMs e três policiais civis foram a óbito. Os dados por ora estão abaixo dos contados em 2021. O Rio registrou no ano passado a morte de 10 policiais. São Paulo lidera o ranking do País: foram 22 mortes em 2021.

Vilão de si

Eike Batista, então o empresário mais rico do Brasil, sonhou ter uma cinebiografia em Hollywood, com o ator Leonardo Di Caprio em seu papel, contam pessoas próximas do brasileiro. Com script queimado, preso e solto, ainda enrolado judicialmente, passou a embarcar em voos comerciais, e virou filme, sim: no Brasil, sobre seu retumbante fracasso, e com outro ator como protagonista. Em exibição nas salas de cinema.

Cabo Mourão

Enquanto luta voto a voto com Ana Amélia (Progressistas) pela única vaga ao Senado, do Rio Grande do Sul o vice-presidente General Mourão (PL) tem reservado um pouco de tempo para gravar vídeos de apoio a candidatos ao Senado em outros Estados. Mourão é requisitado por bolsonaristas para o front – na tela, pelo menos, à distância.

Sobre trilhos

Mais de 150 empresários brasileiros do setor desembarcaram em Berlim nesta semana para a InnoTrans 2022, principal feira mundial de tecnologia de transporte ferroviário. O mundo está de olho no País. O Governo comemora o marco regulatório das ferrovias e espera bilhões em investimentos aqui nos próximos anos. A conferir.;

Na$ altura$

A Coluna publicou ontem os altos preços de passagens aéreas para três destinos turísticos no Réveillon – para Foz do Iguaçu, Fernando de Noronha e Porto Seguro. Saindo de Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte para estas cidades, ainda na “baixa” temporada, os voos se mostram nas alturas, também. Pesquisa feita com base nas datas de 15 a 20 de novembro, para trechos de ida e volta com um passageiro, mostraram valores em média de R$ 1,8 mil (Porto Seguro), R$ 1,9 mil (Foz) e R$ 3 mil (Noronha) decolando destas capitais. E para apenas um passageiro. Um programa de casal para estes destinos em novembro sai em torno de R$ 4 mil a R$ 6 mil só em aéreo.

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Balela Air
Debandada eleitoral
https://www.osul.com.br/a-tinta-da-impunidade/ A tinta da impunidade 2022-09-27
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