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Geral A Venezuela será o primeiro país da América Latina a testar a vacina russa

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Duas mil pessoas serão incluídas em ensaios clínicos no país. (Foto: Reprodução/Twitter/Vice-presidência da Venezuela)

A Venezuela será o primeiro país da América Latina a fazer testes clínicos da vacina russa Sputnik V contra a Covid-19, anunciou o fundo soberano russo, responsável pelo desenvolvimento da vacina. A Venezuela recebeu na sexta-feira (2) um carregamento das vacinas russas contra o novo coronavírus, com o objetivo de participar da fase de ensaios clínicos, informou o governo de Nicolás Maduro.

“Estamos recebendo um primeiro lote de vacinas Sputnik V (…). Duas mil pessoas serão incluídas neste ensaio na Venezuela”, disse o ministro da Saúde, Carlos Alvarado, durante cerimônia solene no Aeroporto Internacional de Maiquetía, o principal terminal aéreo do país caribenho. As vacinações serão iniciadas este mês em Caracas, acrescentou o ministro, sem especificar uma data.

Em 11 de agosto, a Rússia se tornou o primeiro país a aprovar uma vacina contra a Covid-19, que chamou de Sputnik V em homenagem ao primeiro satélite lançado ao espaço, em 1957.

No entanto, o anúncio foi recebido com ceticismo pela comunidade internacional, visto que não foi publicado um estudo detalhado que permita verificar de forma independente os resultados dos primeiros testes.

Atualmente, está em desenvolvimento a fase três dos estudos, a etapa de teste em humanos, na qual, de acordo com a Rússia, mais de 40 mil voluntários estão sendo vacinados.

Já em agosto, o governo Maduro havia anunciado que a Venezuela participaria dessa fase a partir de acordos com o Centro de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Nikolai Gamaleya, responsável pela produção do Sputnik V, e Moscou.

Na época, disseram que pretendiam produzir a vacina, apesar de sua grave crise econômica.

“Assim que terminar esta fase três, tanto na Rússia quanto na Venezuela, começará o processo de produção em massa”, insistiu Alvarado.

Moderna

A empresa americana Moderna anunciou na semana passada que os testes clínicos de sua vacina experimental contra a Covid-19, uma das mais avançadas, não serão concluídos antes de 25 de novembro. O prazo exclui portanto qualquer comercialização do imunizante antes das eleições presidenciais nos Estados Unidos, marcadas para 3 de novembro.

“Teremos dados suficientes sobre a segurança (da vacina) em 25 de novembro para podermos solicitar uma aprovação emergencial da Agência Federal de Medicamentos, desde que os dados de segurança sejam positivos”, disse Stéphane Bancel, CEO da Moderna, em conferência organizada pelo jornal “Financial Times”.

A Moderna, juntamente com as empresas farmacêuticas americanas Pfizer e Johnson & Johnson, está na fase 3 dos testes clínicos, na qual a vacina experimental ou um placebo são injetados aleatoriamente em dezenas de milhares de voluntários para verificar se a vacina é segura e eficaz.

Os testes da fase 3 da vacina AstraZeneca/Oxford continuam suspensos no país, mesmo depois de pesquisadores atestarem que a retomada dos testes é segura — os ensaios voltaram no Brasil e em outros países.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, candidato a um segundo mandato, expressou repetidamente o desejo de obter uma vacina antes das eleições de 3 de novembro, o que suscitou preocupação em especialistas em saúde pública sobre uma possível pressão política no processo de regulamentação.

Apenas um laboratório, Pfizer, espera resultados até o final de outubro, poucos dias antes da votação, o que permitiria à empresa buscar imediatamente a aprovação da Agência Federal de Medicamentos.

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https://www.osul.com.br/a-venezuela-recebeu-uma-remessa-da-vacina-russa-contra-o-coronavirus/ A Venezuela será o primeiro país da América Latina a testar a vacina russa 2020-10-05
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