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Brasil Acusado solto pelo ministro Gilmar Mendes se entrega à Polícia Federal

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Em uma semana, o magistrado do STF mandou soltar nove investigados presos. (Foto: TSE)

O ex-presidente do Detro-RJ (Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro) Rogério Onofre se entregou à Polícia Federal na manhã desse sábado. Ele era considerado foragido.

Onofre havia sido beneficiado por um habeas corpus concedido pelo ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), na terça-feira, mas foi alvo de novo mandado de prisão expedido pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, na sexta-feira.

O ex-presidente do Detro havia indicado sua casa, em Paraíba do Sul, no sul do estado do Rio, como endereço domiciliar. As medidas restritivas impostas pelo STF previam que ele deveria ficar lá à noite e nos finais de semana. Nesta sexta-feira, porém, não foi encontrado no endereço.

Segundo o advogado Yuri Sahione, que defende o ex-presidente do Detro, Onofre “se sentiu inseguro após sair da cadeia”. O defensor afirma que está avaliando as medidas a serem tomadas.
Onofre é um dos personagens envolvidos na queda-de-braço entre Bretas e o ministro Gilmar Mendes, que tem mandado soltar todos os envolvidos no esquema investigado pela Operação Ponto Final, desdobramento da Lava-Jato que cercou a cúpula do Transporte no Rio. Em uma semana, o magistrado do STF mandou soltar nove investigados presos por Bretas, entre eles Onofre.

As investigações do Ministério Público apontam que o pagamento de propinas a políticos e agentes públicos chegaram a 260 milhões de reais entre 2010 e 2016. Onofre, segundo a acusação, tinha poder de decisão sobre o aumento da tarifa dos ônibus e recebeu cerca de 44 milhões de reais.

Na decisão, Bretas atendeu o pedido do Ministério Público Federal de prisão preventiva de Onofre, pela existência de fatos novos no processo, por ameaças do réu a dois empresários envolvidos no caso, Nuno Coelho e Guilherme Vialle, de quem ele comprou imóveis para ocultar patrimônio, segundo o MPF. As ameaças foram gravadas em áudio e mensagens de texto anexados ao processo.

Frase polêmica

A medida representa mais um capítulo no embate jurídico travado entre Bretas e o ministro do Supremo Gilmar Mendes, que usou a metáfora de que “é o cachorro quem balança o rabo”, e não o contrário, referindo-se à instância inferior do juiz Marcelo Bretas do Rio de Janeiro.

A frase causou polêmica e na quinta-feira e gerou um ato público em apoio a Bretas, na Justiça Federal do Rio, com as presenças de juízes federais, procuradores da República, políticos, artistas de televisão e cantores. (Veja, Agência Brasil e Estadão Conteúdo)

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https://www.osul.com.br/acusado-solto-pelo-ministro-gilmar-mendes-se-entrega-policia-federal/ Acusado solto pelo ministro Gilmar Mendes se entrega à Polícia Federal 2017-08-26
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