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Geral Advogado de defesa questiona o deslocamento do médium João de Deus em porta-malas de carro da polícia

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Segundo a defesa, não há qualquer motivo plausível para que ele seja transportado no porta-malas de um veículo. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O advogado do médium João de Deus, Alberto Toron, voltou a questionar o tratamento desumano dado ao seu cliente. Na terça-feira (2), ao ser encaminhado para uma audiência, o réu foi transportado no porta-malas de um carro pequeno por um trajeto de cerca de 100 quilômetros, entre Aparecida de Goiânia e Abadiânia. As informações são da Revista Consultor Jurídico.

A mesma situação aconteceu em junho, quando João de Deus foi transferido de um hospital em Goiânia para o presídio, em Aparecida de Goiânia. Toron lembra que seu cliente é idoso (77 anos) e possui diversos problemas de saúde e comprovada dificuldade de locomoção.

Segundo a defesa, não há qualquer motivo plausível para que ele seja transportado no porta-malas do veículo, ainda mais porque nos dois casos havia um carro maior, uma caminhonete, acompanhando o veículo que transportava João de Deus. Na ocasião, ele precisou da ajuda de enfermeiros para conseguir entrar na parte traseira do veículo.

Toron já peticionou anteriormente pedindo a apuração das violações, mas a juíza do caso entendeu que a conduta dos agentes deve ser apurada em processo administrativo.

Na terça-feira, durante a audiência, o advogado voltou a pedir que o deslocamento de seu cliente seja feito com dignidade. Além disso, questionou a necessidade do acompanhamento de agentes fortemente armados, inclusive no fórum. Segundo Toron, tanto a juíza quanto os representantes do Ministério Público concordaram com o pedido, garantindo melhores condições a João de Deus.

O médium está preso desde 16 de dezembro de 2018, acusado por uma série de mulheres de cometer abusos sexuais durante atendimentos espirituais. Até o momento, o Ministério Público de Goiás apresentou nove denúncias contra João de Deus. Segundo o MP, os crimes ocorreram pelo menos desde 1990, sendo interrompidos em 2018, quando as primeiras denúncias foram divulgadas pela imprensa.

Pedidos de liberdade

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou, no mês passado, os pedidos de liberdade e de prisão domiciliar apresentados pela defesa de João de Deus.

Ao analisar os pedidos da defesa, Lewandowski decidiu manter a decisão tomada pela Sexta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que determinou que João de Deus deixasse o hospital onde estava internado e voltasse para cadeia. O pedido ainda terá de ser julgado em definitivo pelo STF. A data ainda não está prevista.

A defesa havia apresentado no último dia 19 dois habeas corpus no Supremo Tribunal Federal. O objetivo era revogar os dois decretos de prisão que há contra o líder religioso e, assim, permitir que seja solto.

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