Sexta-feira, 10 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 1 de janeiro de 2016
O presidente do PSDB, o senador Aécio Neves (MG), voltou a rebater a acusação de que recebeu 300 mil reais em propina da empreiteira UTC. Em vídeo divulgado em sua conta no Twitter, o tucano negou a informação, presente no acordo de delação premiada firmado por Carlos Alexandre de Souza Rocha, conhecido como Ceará e um dos investigados na Operação Lava-Jato. Ele era um dos entregadores de dinheiro do doleiro Alberto Youssef. Aécio começa o vídeo, de um minuto e 50 segundos, dizendo que 2015 foi um ano de dificuldades, mas desejando um 2016 de esperanças renovadas. Depois, ele faz uma defesa pessoal contra as acusações.
“Mas me permitam também nesse instante manifestar aqui minha mais profunda indignação com essa sórdida tentativa que assistimos nos últimos dias de vinculação de nomes da oposição na Operação Lava-Jato, incluindo aí meu próprio nome. Essas citações são absolutamente fantasiosas e criminosas e por isso temos que apurar de forma definitiva o que está por trás disso”, afirmou. Em seguida, ele diz que os outros supostos envolvidos no episódio negaram ter havido repasse.
“Nos últimos dias surgiu um cidadão com alcunha de Ceará que trabalharia para o senhor Youssef e teria transferido recursos para uma empresa. E que esses recursos chegariam a mim. Repito mais uma vez: isso não é verdadeiro. O próprio Youssef já assegurou que jamais teve comigo qualquer contato e sequer me conhece, o que é verdadeiro. A empresa já negou de forma categórica que tivesse transferido a mim qualquer recurso”, disse o tucano. Aécio conclui dizendo que não vai se intimidar.