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Brasil Agência do governo federal encerra a parceria com instituto que ajudou o Facebook a derrubar paginas ligadas a Bolsonaro

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A Apex tinha, desde 2018, uma afiliação com o instituto Atlantic Council. (Foto: Divulgação/ Apex)

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), órgão vinculado ao Ministério das Relações Exteriores, encerrou antecipadamente uma parceria com a organização que auxiliou o Facebook a derrubar uma rede de páginas ligadas a funcionários do presidente Jair Bolsonaro e aliados.

A Apex tinha, desde 2018, uma afiliação com o instituto Atlantic Council, por meio de um dos seus centros, focado na América Latina, o Adrienne Arsht Latin America Center. A afiliação tem custo de US$ 200 mil, para um período de dois anos. Outro órgão vinculado ao Atlantic Council, o laboratório Digital Forensic Research Lab (DRFLab), participou de uma investigação do Facebook que acarretou na suspensão de páginas de aliados de Bolsonaro.

A Apex informou que decidiu antecipar o fim da parceria, que deveria seguir até outubro, por julgar que não haveria mais condições para integrantes do governo participarem de eventos com representantes do Atlantic Council. A agência, entretanto, informou que foi uma decisão interna e que não houve pressões por parte do governo federal. Bolsonaro criticou a decisão do Facebook e disse que seus apoiadores são alvos de perseguição.

O ideólogo Olavo de Carvalho criticou a parceria, atribuindo ela à “ala militar” do governo. O presidente da Apex, Ricardo Segovia, é contra-almirante da Marinha. “A ala militar do governo trabalha para financiar (com dinheiro público da Apex) uma organização internacional de esquerda que trabalha para censurar conteúdos de apoio ao presidente”, escreveu Olavo em suas redes sociais, fazendo referência a um conteúdo divulgado por um youtuber. “Se isso é verdade, esses generais têm de ir para a CADEIA”, acrescentou.

Na próxima semana estava previsto um seminário com organizado pela Apex e pelo Adrienne Arsht Latin America Center que contaria com a presença do diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo. Em junho, foi realizado outro seminário, com o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, e o encarregado de negócios da Embaixada do Brasil em Washington, Nestor Forster.

Boicotes

Depois de boicotes e polêmicas sobre publicidade no Facebook, a empresa lançou uma nova ferramenta que permite ocultar alguns tipos de anúncios considerados sensíveis em suas redes sociais, incluindo o Instagram.

Segundo publicação do gerente de produtos do Facebook, Rob Leathern, a novidade estava sob avaliação e agora foi liberada para usuários dos Estados Unidos, e deve ganhar lançamento mundial em breve. Até o momento, em testes no Canaltech, ainda não há disponibilidade no Brasil.

Com esse recurso, usuários vão poder ocultar publicidades relacionadas a eleições, questões sociais e política em geral. De acordo com o executivo, o filtro deve barrar grande parte destes anúncios, mas o usuário poderá indicar se uma publicidade não foi identificada pela funcionalidade.

Para filtrar tais conteúdos, é preciso entrar na página de ocultar tópicos do serviço. A partir da atualização, será adicionada uma opção para restringir estes três novos tipos de publicidade.

Entretanto, é preciso ressaltar que esta função é “opt out”, ou seja, vem ativada por padrão e é preciso que o usuário ativamente opte por não ser impactado pelas propagandas.

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https://www.osul.com.br/agencia-do-governo-federal-encerra-a-parceria-com-instituto-que-ajudou-o-facebook-a-derrubar-paginas-ligadas-a-bolsonaro/ Agência do governo federal encerra a parceria com instituto que ajudou o Facebook a derrubar paginas ligadas a Bolsonaro 2020-07-11
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