Domingo, 11 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 20 de janeiro de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Provoca indignação o ar de surpresa com que governos recebem esta notícia:
“O ano de 2015 foi, de longe, o mais quente no planeta desde que começaram os registros de temperatura no final do século XIX, superando claramente o recorde de 2014, anunciou nesta quarta-feira a agência espacial Nasa e a Agência Nacional Oceânica e Atmosférica, dos Estados Unidos.”
Há mês, na conferência sobre o clima realizada em Paris, mais uma vez governantes de todo o mundo se comprometeram a lutar contra o aquecimento global.
Em 2015, a temperatura na superfície da terra foi 1,33 graus acima da média do século XX, a mais elevada em todo o período 1880-2015.
Os últimos 200 anos foram marcados pela aceleração das mudanças climáticas. A partir da Revolução Industrial, a contribuição das atividades humanas no processo de aquecimento global tornou-se cada vez mais significativa.
Em meio a estudos científicos, diferentes posições políticas e vigilância da sociedade, resta avaliar a responsabilidade e o desafio de avançar nas negociações em busca de soluções.
Por enquanto, os governos não se encorajam a tomar medidas concretas. O resultado divulgado nesta quarta-feira é um exemplo.
RAPIDEZ
A 20 de janeiro de 1956, Leonel Brizola obteve o primeiro êxito de sua gestão como prefeito: o Banco do Brasil antecipou o repasse de 20 milhões de reais para iniciar as obras do Plano de Emergência. O total contratado tinha sido de 60 milhões.
Filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro, Brizola tomou posse como deputado estadual em 1947 e se elegeu deputado federal em 1954. No ano seguinte chegou à Prefeitura de Porto Alegre, sucedendo a Martim Aranha.
O Plano de Brizola previa a construção da Hidráulica São José com extensão do abastecimento de água, compra de ônibus elétricos, conclusão da faixa de acesso ao Aeroporto Salgado Filho e aterro da Avenida Praia de Belas. A rapidez das obras lhe deu credenciais para concorrer e vencer a eleição para o governo do Estado em 1958.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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