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Política Antes mesmo da posse, Senado aprova convite para o novo ministro da Saúde explicar prioridades

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Posse de Marcelo Queiroga não tem data definida

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Ministro Queiroga mencionou morte de adolescente, mas autoridades já descartaram relação entre o óbito e o imunizante. (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O Senado aprovou nesta terça-feira (16) um convite para que o médico Marcelo Queiroga, anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro como novo ministro da Saúde, explique as prioridades da pasta no combate à pandemia.

Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Queiroga ainda não tomou posse no cargo. A cerimônia deve acontecer na próxima semana. Marcelo Queiroga substituirá Eduardo Pazuello no comando da pasta e será o quarto ministro da Saúde no governo Bolsonaro.

Mais cedo, nesta terça, o novo ministro se reuniu com Pazuello e, ao final, fez um pronunciamento no qual defendeu o uso de máscara e afirmou que “sozinho” não resolve problemas e que, por isso, é preciso “união da nação”.

A data da sessão do Senado na qual Queiroga será ouvido ainda não foi agendada. O líder do governo, Fernando Bezerra (MDB-PE), disse que o novo ministro está à disposição do Congresso, mas solicitou que fosse dado um tempo antes da audiência. Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder da oposição e autor do requerimento, sugeriu a data de 30 de março para a sessão.

Como deve ser a sessão

Além das prioridades no enfrentamento da pandemia, Queiroga será indagado sobre: aquisição de vacinas e ampliação da campanha de vacinação; disponibilidade de leitos de enfermaria e UTI; fornecimento de oxigênio nos estados, em especial Rondônia, Acre e Ceará, estados onde há a possibilidade de falta do insumo.

“A troca da gestão no Ministério da Saúde implica na necessidade urgente de convite do titular da pasta para explicitar ao Senado as prioridades da nova gestão no enfrentamento da pandemia e as medidas planejadas para promover a ampliação da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil”, afirmou Randolfe no pedido.

Rose de Freitas (MDB-ES) também apresentou requerimento para que Queiroga seja convidado a comparecer ao Senado. Ela destacou que a condução de medidas de combate à pandemia pelo governo Bolsonaro foi “ineficiente, para dizer o mínimo, visto que espalhou desinformação e cizânia entre os entes subnacionais, em vez de assumir o papel de liderança que caberia à União neste momento de crise global”.

“O parlamento deve assumir sua responsabilidade de fiscalizar as atividades do Executivo e cobrar uma resposta firme, eficaz e tempestiva do governo para mitigar os efeitos da pandemia. A inépcia e a falta de liderança demonstradas pelo Ministério da Saúde ao longo dos últimos meses não podem continuar”, acrescentou.

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