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Ciência Anticoncepcional masculino será testado em abril

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Contraceptivo é alternativa à vasectomia. (Foto: Reprodução)

O Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano, dos Estados Unidos, Nichd, na sigla em inglês, desenvolveu um gel contraceptivo masculino, que bloqueia temporariamente a produção de esperma no corpo humano. O novo método começará a ser testado em abril, com 400 casais.

Os testes durarão aproximadamente quatro anos e serão realizados com parceiros dos Estados Unidos, Itália, Grã-Bretanha, Chile, Suécia e Quênia. Batizado de NestoroneGel, o produto contém dois hormônios sintéticos: testosterona e progestagênio. O progestagênio impede os testículos de produzir testosterona o suficiente para o nível normal de esperma. E a testosterona substitutiva é necessária para contrastar o equilíbrio hormonal, mas sem produzir espermatozoides.

O gel deve ser aplicado nos braços e nas costas dos homens diariamente. “Não é um grande esforço. Só é necessário lembrar de usá-lo todos os dias” , explicou Diana Blithe, diretora do programa de desenvolvimento de contraceptivos do Nichd.

O método é capaz suprimir o nível de esperma por aproximadamente 72 horas. A princípio, os homens deverão usá-lo por pelo menos quatro meses e as parceiras deverão usar algum contraceptivo também. Enquanto isso, pesquisadores monitorarão os níveis de espermatozoide dos homens, que devem cair a menos de um milhão por mililitro para prevenir de maneira eficaz a gravidez.

Uma vez que o número seja suficientemente baixo, o casal utilizará somente o gel contraceptivo por um ano. O método já havia demonstrado eficácia em 2012, porém eram dois produtos diferentes a serem aplicados na pele. Atualmente, as únicas opções contraceptivas masculinas são o uso de preservativo e vasectomia.

Tuberculose e HIV

Apesar dos avanços na área da contracepção não é possível se abster da camisinha. Doenças sexualmente transmissíveis seguem circulando e somadas a outras doenças a situação pode ficar ainda mais complicada.

Menos da metade das pessoas que têm tuberculose e foram infectadas pelo vírus HIV tomam o remédio antirretroviral no Brasil. Apenas 41,8% dos pacientes de tuberculose com coinfecção por HIV fazem uso da TARV (terapia antirretroviral) no País, enquanto no mundo o percentual foi de 85%, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).

Quando associadas e não tratadas, as duas infecções podem provocar outras doenças e diminuir a sobrevida do paciente. Pessoas que vivem com HIV/aids no Brasil estão 28 vezes mais propensas a desenvolver a tuberculose, uma das doenças que mais matam no mundo e que ocupa a nona posição no ranking geral de mortes no mundo.

As informações constam do último relatório global da tuberculose elaborado pela OMS e divulgado no fim do ano passado. Segundo o documento, o Brasil está entre os 20 países com a maior carga de pessoas com tuberculose e infectadas com o vírus HIV. Em 2016, além do Brasil, outros cinco países tinham menos de 50% dos pacientes infectados pelas duas doenças em tratamento antirretroviral: Congo, Gana, Guiné-Bissau, Indonésia e Libéria.

No Brasil, a tuberculose é a principal causa de morte de pacientes que vivem com o vírus da imunodeficiência humana. De acordo com o mais recente panorama de mortalidade da tuberculose disponível no País, seis em cada dez das pessoas que morreram por HIV em 2014 tinham tuberculose como causa associada do óbito.

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