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Por Redação O Sul | 2 de março de 2016
Aos 92 anos, o médico Nobolo Mori, de Mogi das Cruzes (SP), trabalha todos os dias, de manhã e à tarde, em um hospital particular da cidade. Enquanto a maioria das pessoas sonha com a aposentadoria, ele e alguns colegas não pensam em pendurar o estetoscópio.
Para Mori, já são 62 anos dedicados à medicina. Mesmo com o aumento do número de médicos na cidade, ele diz que pacientes não faltam. Especialmente, os mais antigos.
“Tem famílias que estão na quarta geração e eu continuo fazendo o atendimento de todos.” Para o médico é preciso ser útil enquanto está vivo. “A medicina é uma maneira de ser útil. O médico dá a sua vida para salvar vidas.”
Desde que se formou, em 1953, na Faculdade Nacional de Medicina do Rio de Janeiro, não parou mais. “Em 1954 comecei a trabalhar como médico em Mogi das Cruzes. Meu pai era lavrador e queria que eu fosse médico”, conta Mori.
Mori acompanhou a evolução da medicina em Mogi das Cruzes. Além de atender, ele idealizou e construiu um hospital na cidade que foi inaugurado em 1962. “Fiz o hospital porque tinham poucos e precisava de mais vagas. Aí decidi fazer o hospital. O desafio foi bom para mim e outros colegas que fundaram a unidade comigo.” (AG)