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Esporte Após cinco horas de jogo na final de Wimbledon, Novak Djokovic supera Roger Federer

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O número 1 do mundo atropela lucky loser Daniel Galán apesar de pausa por causa de mau tempo no segundo set. (Foto: Reprodução/Instagram)

Em partida de quatro horas e 57 minutos decidida somente no quinto set, Novak Djokovic, de 32 anos, venceu Roger Federer, 37, e conquistou o título de Wimbledon neste domingo (14), em Londres, na final mais longa da história do torneio – superando em nove minutos a decisão de 2008 entre Federer e Nadal.

O atual campeão defendeu sua conquista do ano passado ao derrotar o suíço por 3 sets a 2, parciais de 7-6, 1-6, 7-6, 4-6 e 13-12, e levou seu quinto Wimbledon na carreira (2011, 2014, 2015, 2018 e 2019). Agora, Djokovic tem 16 títulos de Grand Slam, dois a menos que Rafael Nadal e quatro a menos que Federer. A vitória na grama inglesa também confirmou a fama de carrasco recente do sérvio, número 1 do mundo, sobre o suíço, atualmente o terceiro do ranking.

Nas finais de 2014 e 2015 do torneio, ele levou a melhor, assim como na decisão do US Open de 2015. No ano seguinte, voltou a superar Federer na semifinal do Australian Open. A última vez que Djokovic perdeu para o rival em qualquer um dos quatro principais torneios do circuito foi na semifinal de Wimbledon em 2012.

A vitória deste domingo veio no tie-break do quinto set após o sérvio conseguir salvar dois match points do suíço. A competição não conhecia um campeão que salvou um match point na decisão desde 1948, quando o americano Ted Schroeder bateu o australiano Frank Sedman.

Foi a primeira vez na história do Grand Slam britânico que a final foi decidida no tie break do último set. Além disso, o duelo também marcou a primeira vez que se utilizou o tie-break com empate em 12-12. Antes, os jogos de Wimbledon só eram decididos quando um ou uma tenista abria dois pontos de vantagem no quinto set.

A nova regra foi instituída depois que o sul-africano Kevin Anderson venceu o americano John Isner nas semifinais do ano passado por 26-24 no quinto set, em partida que durou seis horas e 36 minutos, a segunda mais longa da história de Wimbledon – a primeira também envolveu o americano John Isner, em 2010, e levou 11 horas e 5 minutos para ser decidida.

“Eu acredito que esta foi, se não a final mais emocionante que eu já disputei, definitivamente uma das duas ou três, e contra um dos maiores da história, Roger [Federer], quem eu respeito muito. Ambos tivemos nossas chances e é quase irreal estar dois match points abaixo e virar. Também é estranho jogar um tie-break em 12 pontos”, afirmou o sérvio após a conquista do título.

A menos de um mês de completar 38 anos, Roger Federer vê a distância na liderança dos Grand Slams diminuir para seus principais concorrentes. Contudo, diz estar bem fisicamente para seguir jogando em alto nível e, quem sabe, continuar também inspirando outras pessoas com suas perfomances.

“Foi uma grande partida. Longa, teve de tudo. Acho que jogamos ótimo tênis então de certa forma estou feliz com minha performance. Novak foi ótimo”, disse Federer. “Espero fazer com que outras pessoas acreditem que aos 37 anos não há nada acabado. Eu me sinto ótimo. Obviamente que leva um tempo para me recuperar fisicamente também. Mas está tudo certo. Eu dei tudo o que eu tinha e ainda estou de pé”, completou o suíço.

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https://www.osul.com.br/apos-cinco-horas-de-jogo-em-final-de-wimbledon-novak-djokovic-supera-roger-federer/ Após cinco horas de jogo na final de Wimbledon, Novak Djokovic supera Roger Federer 2019-07-14
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