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Mundo Após dois meses, a China reabriu a Grande Muralha e começou a afrouxar a quarentena à população

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Os primeiros visitantes demonstravam alívio e felicidade por poderem retornar ao local. (Foto: Reprodução)

Badaling, o setor mais popular da Grande Muralha da China, foi reaberto parcialmente ao público na terça-feira (24), após permanecer fechado por dois meses por causa da pandemia de coronavírus.

Apesar de algumas restrições, os primeiros visitantes demonstravam alívio e felicidade por poderem retornar ao local. Neste primeiro dia, cerca de mil pessoas estiveram em Badaling, em contraste com os mais de 60 mil que costumavam passar por ali todos os dias.

Por enquanto, serão admitidas apenas menos de 20 mil pessoas por dia, e para poder visitar a região é preciso apresentar um documento emitido pelo governo ou um QR code que prova que o interessado esteve em Beijing nas duas últimas semanas.

O sistema foi instituído para que apenas pessoas que tenham cumprido pelo menos 14 dias de quarentena consigam entrar no local.

A China começa lentamente a diminuir as restrições de deslocamento e acesso e também reabriu nesta semana o zoológico de Beijing.

Hubei

A quarentena de Wuhan, com 11 milhões de habitantes, terminará apenas em 8 de abril. A província de Hubei, com mais de 50 milhões de habitantes, foi de longe a mais atingida pela epidemia, que matou mais de 3.300 pessoas na China, dentre mais de 80.000 doentes.

O isolamento da província foi decretado pouco antes do início do longo feriado do Ano Novo Chinês, período em que milhões de trabalhadores, empregados nas grandes metrópoles do sul e leste, retornam às suas cidades de origem.
Desde então, milhões de migrantes esperavam desesperadamente poder voltar aos seus locais de residência para retomar o trabalho.

Em Huanggang, uma cidade de sete milhões de pessoas, entre as mais afetadas pela epidemia, trabalhadores carregados de malas esperavam encontrar um lugar nos ônibus saindo da província, de acordo com imagens da agência de notícias Xinhua.

Um trabalhador explicou à agência que estava retornando a Wenzhou, uma cidade costeira no leste do país, a 800 km de Huanggang.

“Estou há dois meses trancado em minha casa, aqui em Hubei”, disse ele, ansioso para voltar ao trabalho. Além do transporte ferroviário e rodoviário, três aeroportos provinciais retomaram as operações nesta quarta-feira (25), mas não o de Wuhan.

Por enquanto, sair de Wuhan ainda é proibido, mas a capital de Hubei poderá começar a receber gente vinda de trem a partir de sábado.

Além disso, as pessoas com QR code verde poderão entrar na capital por 30 vias de acesso abertas, segundo a imprensa chinesa, que exibiu imagens de engarrafamentos.

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