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Economia Após duas quedas seguidas, vendas do comércio brasileiro crescem 0,6% em fevereiro

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Na comparação com fevereiro do ano passado, porém, houve queda de 3,8%

Foto: Reprodução de TV
Na comparação com fevereiro do ano passado, porém, houve queda de 3,8%. (Foto: Reprodução de TV)

As vendas do comércio varejista cresceram 0,60% em fevereiro, na comparação com janeiro, impulsionadas por produtos relacionados a volta às aulas, segundo dados divulgados nesta terça-feira (13) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Na comparação com fevereiro do ano passado, porém, houve queda de 3,8%. O resultado veio dentro do esperado. A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 0,6% na comparação mensal e de recuo de 3,9% sobre um ano antes.

Efeito volta às aulas

“Janeiro é um mês de contas extraordinárias, como IPTU e IPVA, então é comum um consumo menor no comércio. Já em fevereiro, temos a volta do orçamento mensal das famílias a uma maior normalidade e o retorno dos alunos às escolas, aquecendo as compras de material escolar. Assim, mesmo com o cancelamento do carnaval, que impacta, por exemplo, em menores vendas de bebidas alcoólicas nos supermercados, tivemos uma variação positiva esse mês”, afirmou o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

O gerente da pesquisa destacou também a alta de 9,3% nas vendas de móveis e eletrodomésticos, após 5 meses seguidos de queda. “No início da pandemia, houve uma antecipação de consumo desses produtos. As pessoas ficando em casa, houve uma substituição desses itens. Há quedas a partir de setembro e agora, então, tem um reposicionamento”, explicou.

Queda de 2,1% no acumulado no ano

No acumulado nos dois primeiros meses de 2021, na comparação com o mesmo período do ano passado, o varejo brasileiro ainda tem queda de 2,1% – maior recuo para o período desde 2017, quando ficou em -2,4%.

Já no acumulado nos últimos 12 meses, o avanço é de 0,4%, mostrando redução do ritmo de recuperação pelo quarto mês seguido. O resultado do varejo em 12 meses até fevereiro também é o mais baixo desde 2017 (-5,4%). “O varejo se encontra agora no mesmo patamar de setembro de 2020 e 0,4% acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020)”, informou o IBGE.

4 das 8 atividades tiveram taxas positiva

O avanço de 0,6% no volume de vendas na passagem de janeiro para fevereiro teve taxas positivas em quatro das oito atividades pesquisadas, com destaque para “Livros, jornais, revistas e papelaria” (15,4%), “Móveis e eletrodomésticos” (9,3%) e “Tecidos, vestuário e calçados” (7,8%). Já as vendas de supermercados, que possui o maior peso no índice, registraram avanço menor, de 0,8%.

Na outra ponta, houve queda nos segmentos de “Outros artigos de uso pessoal e doméstico” (-0,5%), “Combustíveis e lubrificantes” (-0,4%), “Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação” (-0,4%) e “Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos” (-0,2%).

Varejo ampliado

Pelo conceito varejo ampliado, que inclui “Veículos, motos, partes e peças” (8,8%) e de “Material de construção” (2%), o volume de vendas cresceu 4,1% em relação a janeiro e caiu 1,9% na comparação com fevereiro de 2020. No acumulado no ano e nos últimos 12 meses, ainda há queda, de 2,5% e de 2,3%, respectivamente.

“Material de construção é uma atividade que tem crescido muito, tanto porque as pessoas, estando mais tempo dentro de casa, acabam vendo necessidade de fazer melhorias em suas residências, quanto pelo fato de que grandes obras também vendo sendo retomadas pelas construtoras”, destacou Santos.

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