Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
20°
Heavy Thunderstorm

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Após generais intervirem, os filhos de Bolsonaro baixaram a bola

Compartilhe esta notícia:

Prisão de militar com droga faz ala ideológica pressionar para que o Exército deixe a segurança do presidente. Na foto, Carlos, Flávio e Eduardo com Bolsonaro. (Foto: Reprodução/Flickr)

Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro estão mais comedidos nas redes sociais nas últimas semanas. Flávio sempre foi o mais maduro dos três. Eduardo, embora seja o mais jovem deles, também estava alguns degraus acima na escada da educação e da cordialidade.

Carlos, cujo pai se orgulhava de ser o “pitbull” da família, também deu uma amenizada nas rosnadas. Não foi à toa: generais com assento no Palácio do Planalto recomendaram ao presidente Jair Bolsonaro conversar com os três e explicar que, na direção que especialmente Carlos ia, a coisa iria azedar, segundo informações da revista Época.

Impeachment

O deputado federal Marco Feliciano, do Podemos de São Paulo, permanecerá vice-líder do governo, apesar de ter protocolado um pedido de impeachment do vice-presidente da República, Hamilton Mourão. O presidente Jair Bolsonaro e auxiliares avaliam que a saída de Feliciano traria um desgaste indesejável com a bancada evangélica. Entretanto, o gesto político de não punir quem estocou Mourão tem lá seu significado.

O pastor acusa o general da reserva de “conduta indecorosa, desonrosa e indigna” e de “conspirar” para conseguir o cargo de Jair Bolsonaro. Um dos argumentos sustentados no pedido é uma “curtida” (like) da conta de Mourão no Twitter em uma publicação da jornalista Rachel Sheherazade, do SBT. “A denúncia por crime de responsabilidade contra Mourão se deu por comportamento indecoroso em várias ocasiões. Exemplo: na medida em que ele curtiu tuíte de Rachel Sheherazade, detonando o presidente Jair Bolsonaro, o louvando como melhor opção para governar o País”, argumentou o parlamentar.

Feliciano, que acusa o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), de dificultar o seu acesso ao presidente, virou um dos mais verborrágicos e contundentes defensores de Bolsonaro no Parlamento e nas redes sociais. Em entrevista, Feliciano afirmou que todos os atos que ele faz tem o “conhecimento do presidente”, inclusive este pedido. “Falei com ele antes, durante e depois. Não há nada que eu faça aqui que o presidente não saiba.”

O pedido de impeachment, protocolado na terça-feira (16), marca a conversão do pastor ao olavismo – termo utilizado para identificar os seguidores do professor Olavo de Carvalho. Neste mês, o pastor esteve nos Estados Unidos e se reuniu com o escritor ligado à direita. Olavo tem usado as suas redes sociais para atacar militares e, em especial, Mourão, o qual acusa de ter uma “paixão mórbida” pela “mídia comunista”.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Homens e mulheres brasileiros que chegam aos 60 anos têm uma expectativa de vida quase tão grande quanto a dos alemães e maior do que a dos poloneses, mas se aposentam cerca de uma década mais cedo
Militares presos por fuzilamento no Rio de Janeiro vão responder por dois homicídios
https://www.osul.com.br/apos-generais-intervirem-os-filhos-de-bolsonaro-baixaram-a-bola/ Após generais intervirem, os filhos de Bolsonaro baixaram a bola 2019-04-21
Deixe seu comentário
Pode te interessar