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Política Após seis meses de sessões remotas, Senado faz votações presenciais nesta semana

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Retorno temporário é necessário para análise de indicados a embaixadas, Superior Tribunal Militar e Conselho Nacional de Justiça, cujas votações são secretas

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Retorno temporário é necessário para análise de indicados a embaixadas, Superior Tribunal Militar e Conselho Nacional de Justiça, cujas votações são secretas. (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

Depois de seis meses de sessões remotas por causa da pandemia de coronavírus, o Senado voltará a fazer votações presenciais nesta semana.

O retorno temporário, previsto para ocorrer entre esta segunda-feira (21) e a próxima sexta-feira (25), tem um motivo: a análise de indicados para embaixadas brasileiras no exterior, para o Superior Tribunal Militar e para o CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

De acordo com o regimento do Senado, essas votações precisam ser secretas, o que, por motivos de segurança, não é possível no sistema de deliberação remota, que tem sido utilizado desde 20 de março.

Nesse sistema, poucos senadores e servidores ficam presencialmente em uma sala do Senado, enquanto os demais participam de suas casas ou gabinetes. Na próxima semana, os parlamentares devem voltar ao sistema de deliberação remota.

A última sessão de votação presencial no plenário do Senado ocorreu em 4 de março, quando a Casa aprovou uma medida provisória de crédito rural. Depois disso, houve uma sessão de votação presencial do Congresso no dia 11 daquele mês para análise de vetos presidenciais.

Em 17 de março, uma comissão mista, composta por deputados e senadores, reuniu-se de forma presencial no prédio do Senado para analisar a MP do Contrato Verde e Amarelo, que acabou perdendo a validade.

Inicialmente, a intenção era retomar votações presenciais na segunda quinzena de agosto, o que não foi possível diante do alto índice de casos de Covid-19 no Distrito Federal, onde está o edifício do Congresso.

Funcionamento “semipresencial”

Para esta semana de votações, a Comissão Diretora do Senado publicou um ato com as regras de funcionamento “semipresencial” da Casa.

O funcionamento será semipresencial porque os parlamentares poderão acompanhar, de seus gabinetes ou de suas residências, as sessões do plenário e as sabatinas de autoridades nas CRE (comissões de Relações Exteriores) e de CCJ (Constituição e Justiça), mas para participar das votações deverão se deslocar até o prédio do Congresso.

Para evitar aglomerações, o voto poderá ser feito em totens espalhados pelo edifício do Senado, dos quais dois estarão na garagem do prédio. Haverá ainda estações, de uso preferencial de senadores que integram grupos de risco da Covid-19, na Chapelaria do Congresso, principal local de acesso ao prédio.

Nessas unidades, assim como nas instaladas na garagem, o senador poderá votar sem sair do carro. Trata-se do voto na modalidade “drive-thru”. Também haverá um controle maior no acesso aos plenários e previsão de distanciamento físico entre as pessoas.

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