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Por Redação O Sul | 25 de julho de 2015
O diretor-geral do STF (Supremo Tribunal Federal), Amarildo Vieira, se reuniu nessa sexta-feira com o secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Dyogo Oliveira, e com outros técnicos, em Brasília, para voltar a negociar o reajuste aos servidores do Judiciário. Foi o primeiro encontro entre representantes dos dois poderes desde que a presidenta Dilma Rousseff vetou os percentuais aprovados pelo Congresso Nacional, de até quase 80%.
Na reunião, ficou definido que um novo percentual de reajuste será determinado em, no máximo, um mês, pois, pela Constituição, o governo deve enviar o Projeto de Lei do Orçamento da União para o Congresso Nacional até 31 de agosto.
Nessa proposta deverá constar previsão de aumento para servidores do Judiciário a partir de 2016. Não há consenso sobre qual será o percentual. Segundo nota divulgada pelo STF, na reunião “estabeleceram-se algumas premissas e o calendário para conclusão dos trabalhos, em face dos prazos estabelecidos para o envio das propostas orçamentárias com o impacto da recomposição que vier a ser negociada”.
Em 30 de junho, o Senado aprovou aumento de 53% a 78,5%, conforme o cargo, a ser pago em seis parcelas até 2017. O governo se posicionou contra, pois representaria acréscimo de 25,7 bilhões de reais nos gastos em quatro anos. Propôs um reajuste de 21,3%, a ser pago em quatro anos, como o oferecido aos servidores do Executivo. O STF rejeitou. (AG)