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Brasil As exportações brasileiras superaram as importações em 4 bilhões de dólares em novembro

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As exportações somaram US$ 20,92 bilhões, e as importações, US$ 16,86 bilhões. (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

As exportações brasileiras superaram as importações em novembro gerando um superávit de US$ 4,06 bilhões na balança comercial do País. As exportações somaram US$ 20,92 bilhões, e as importações, US$ 16,86 bilhões. No acumulado de 2018, as vendas ao exterior e as compras brasileiras lá fora já superaram o que foi contabilizado em todo o ano passado.

Em 2017, as exportações brasileiras somaram US$ 217 bilhões, enquanto o valor apurado de janeiro a novembro deste ano ficou em US$ 220 bilhões. Já as importações, que no ano passado foram de US$ 150,7 bilhões, alcançaram US$ 168,3 bilhões nos primeiros 11 meses deste ano. O superávit já acumulado este ano, de US$ 51,7 bilhões, já é superior ao que o governo havia projetado para este ano: US$ 50 bilhões.

Em novembro, as exportações cresceram 25,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os maiores destaques da pauta foram soja, petróleo, plataforma para exploração de petróleo, gasolina e óleos combustíveis. A China se manteve como o principal destino das exportações brasileiras. Em disputa comercial com os EUA, o país asiático taxou a soja americana e comprou mais do Brasil. Os EUA foram o segundo destino das exportações do Brasil.

Os embarques para o país asiático, que somaram pouco mais de US$ 60 bilhões no período de janeiro a novembro deste ano, aumentaram 32% em relação à mesma base de comparação no ano passado.

Para Abrão Neto, secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, a trégua de 90 dias na guerra comercial entre EUA e China — acertada sábado em uma reunião na Argentina entre o americano os presidentes Donald Trump e Xi Jinping — não terá efeitos imediatos no comércio do Brasil com os dois países. No entanto, ele avalia que é um fator positivo para a economia mundial.

“Houve um congelamento no avanço da escalada de tensão comercial que, por si só, já é um sinal positivo. Para o Brasil, imediatamente o cenário é o mesmo. Esses embates no comércio internacional são mais prejudiciais do que positivos. Mais atrapalham do que ajudam”, disse o secretário, durante divulgação dos números da balança comercial de novembro.

As importações em novembro aumentaram 28,3% ante novembro de 2017. Os principais destaques foram veículos de carga, querosene de aviação, automóveis, fungicidas e celulares.

Respiro

É como um “respiro” que os analistas definem a trégua de 90 dias na guerra comercial acertada na noite de sábado entre Donald Trump e Xi Jinping, num jantar em Buenos Aires após o encerramento da reunião do G-20. O acordo temporário prevê que os Estados Unidos não vão elevar de 10% para 25% as tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses na virada do ano, enquanto a China se compromete a aumentar as compras, sem especificar a quantidade, de produtos industriais, agrícolas e do setor de energia, como combustíveis.

Embora o Brasil se beneficie da melhora do ambiente econômico global, assim como o restante do mundo, especialistas ponderam que o conflito resultou num aumento das exportações de soja para a China. As vendas ao exterior de janeiro até a quarta semana de novembro somaram 78,5 milhões de toneladas, o equivalente a dez milhões a mais do que o resultado de todo o ano passado, impulsionadas pelas compras de Pequim. Normalmente, os chineses compram a maior parte da soja no quarto trimestre dos EUA, quando ocorre a colheita no país e a safra brasileira ainda está se desenvolvendo. Especialistas avaliam que, se o acordo for adiante, a China pode dar prioridade a bens americanos, o que traria riscos ao Brasil no médio e longo prazos. Brasil e EUA são concorrentes em produtos como soja, carne, frango, milho e aviões.

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