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Brasil As mulheres na menopausa costumam sofrer mais com as altas temperaturas

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Outros sintomas podem aparecer e entre eles estão insônia, variação de humor, ganho de peso e perda de libido. (Foto: Freepik)

Mulheres no período da menopausa sofrem com altas temperaturas. Os picos de calor frequentes as incomodam e até realizar atividades mais calmas, como ler um livro, por exemplo, é complicado.

A diarista Maria Angela Cavalcante está passando por esse período e precisa parar o que está fazendo para tentar se refrescar. “O calor é demais que vem queimando pelo pescoço e rosto”, afirma.

O que ela sente é muito comum em mulheres que estão na mesma situação e a sensação de calor é ainda mais insuportável. Só que no inverno esse problema continua. De acordo com especialistas, a mulher para de produzir alguns hormônios e por isso o corpo apresenta sinais.

Segundo médico ginecologista Rogério de Paula Eduardo o pico de calor, que é a queixa mais frequente das mulheres, pode durar de 2 a 4 anos na maioria dos casos. Já de 10 a 15% das mulheres sentem calor durante mais de tempo e um percentual menor acaba sentido pelo resto da vida.

Outros sintomas podem aparecer e entre eles estão insônia, variação de humor, ganho de peso, perda de libido e os fogachos, que são as ondas de calor.

“O tratamento efetivo com resultado comprovado cientificamente é a reposição hormonal com hormônio humano, que é exatamente igual ao que o ovário produzia. A gente repõe por um período de até 5 anos com bastante segurança e retira totalmente os efeitos da menopausa”, explica o profissional.

No entanto, não são todas as mulheres que podem fazer a reposição hormonal, segundo Rogério. Quem teve casos de câncer de mama, já fez biopsia ou tem diabetes, por exemplo, deve evitar, mas cada caso precisa ser avaliado individualmente.

A manicure Cristina da Silva entrou na menopausa quando tinha 42 anos. Ela sentia muitos picos de calor e, para amenizar os sintomas, fazia reposição hormonal com comprimidos à base de estrogênio e também utilizava um gel sobre a pele.

Entretanto, só viu melhora significativa quando passou a fazer uma alimentação mais saudável e a praticar exercícios regularmente. “Foi a melhor opção para mim. Os suores excessivos que eu tinha acabaram. Não tenho cansaço nem mau humor”, conclui Cristina.

Alterações hormonais

Muitas das mudanças no corpo ocorrem por causa das alterações hormonais. Os ovários deixam de funcionar e com isso há uma queda acentuada na formação de estrogênio (hormônio feminino).

O estrogênio tem um papel importante no balanço enérgico, relacionado com o aumento de apetite e redução do gasto de energia. Durante o período da menopausa, essa queda contribui para o aumento de dois a cinco quilos na mulher. O hormônio também contribui para o HDL, ou seja, sem ele, há aumento de colesterol.

Com a queda do estrogênio e o acúmulo da gordura abdominal, o risco cardiovascular aumenta de 10% a 15% durante a menopausa. Fatores de risco como estresse, sedentarismo, tabagismo, hipertensão, obesidade e características familiares aumentam o risco de doença cardiovascular em todas as idades.

A melhor forma de se preparar é manter os hábitos saudáveis, conversar com seu médico sobre indicação ou não da reposição hormonal e fazer um check-up para se prevenir de fatores de risco como hipertensão, diabetes e obesidade.

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https://www.osul.com.br/as-mulheres-na-menopausa-costumam-sofrer-mais-com-as-altas-temperaturas/ As mulheres na menopausa costumam sofrer mais com as altas temperaturas 2018-04-02
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