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Saúde As pessoas estão se tornando esquecidas por guardarem dados nos computadores e não no seu próprio cérebro

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Em janeiro de 2023 já foram 69 mil demissões. (Foto: Reprodução)

Um novo estudo realizado em oito países europeus constatou que o uso indiscriminado de tecnologias digitais está enfraquecendo a memória dos seres humanos.
De acordo com o levantamento, conduzido pela empresa de cibersegurança Kaspersky Lab, pessoas vêm recorrendo a computadores e dispositivos móveis para guardar novas informações em vez de usar o próprio cérebro. O estudo analisou os hábitos de 6 mil adultos no Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha, Bélgica, Holanda e Luxemburgo. Mais de um terço dos entrevistados afirmou que recorreria primeiro à tecnologia, em vez da própria memória, para buscar dados.

Segundo a neurocientista Maria Wimber, da Universidade de Birmingham, na Inglaterra, usar máquinas para armazenar informações que poderiam ser decoradas “impede a construção de memórias de longo prazo”.
“Nosso cérebro parece guardar informações cada vez que tentamos nos lembrar delas. Por outro lado, buscar informações continuamente na internet não cria uma memória sólida e duradoura”, disse.
Muitos participantes do estudo não conseguiam se lembrar dos números de telefone do trabalho ou de parentes próximos, o que levou à conclusão de que a dependência dos computadores gera um impacto de longo prazo no desenvolvimento das memórias.
O costume de usar tecnologias como uma “extensão” do cérebro vem sendo chamada de “amnésia digital”. O termo se refere ao fato de as pessoas se esquecerem de informações importantes por acreditarem que podem buscá-las imediatamente no computador.
A pesquisa destaca também que há uma tendência cada vez maior de guardar memórias pessoais em formato digital. Fotografias de momentos importantes, por exemplo, deixaram de ser impressas para serem armazenadas somente no universo virtual.
“Existe também o risco de que o registro constante de informação em dispositivos digitais nos distraia de memorizar corretamente um acontecimento da forma como ele ocorre”, ressaltou a neurocientista.

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