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Rio Grande do Sul Autoridades garantem que os agricultores gaúchos não devem se preocupar com os recentes surtos de gafanhotos

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Espécie verificada nos últimos dias não é a mesma que se aproximou da fronteira com a Argentina, meses atrás. (Foto: Divulgação/Palácio Piratini)

Apesar da proliferação de gafanhotos verificada nos últimos dias no Rio Grande do Sul, os agricultores não precisam se preocupar. A garantia é da Seapdr (Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural). “Trata-se de uma espécie local, com baixo potencial de migração e que forma surtos pontuais e localizados, não como os verificados na Argentina neste ano”, informou o órgão nesta quarta-feira (2).

Essa incidência recente, de acordo com especialistas, tem sido favorecida pelo déficit de chuvas em território gaúcho, sobretudo na Região Noroeste do Estado, na zona rural de municípios como Santo Augusto, Bom Progresso e São Valério do Sul. Especialistas salientam que a América do Sul enfrenta a sua segunda estiagem mais severa nos últimos 18 anos.

Em algumas áreas do mapa do Rio Grande do Sul, os visitantes indesejáveis já são observados em trechos de mata nativa, bem como em lavouras de soja e milho. Mas o momento ainda não exige medidas contra eventual praga do inseto (famoso por sua voracidade), a julgar pela avaliação da Seapdr, que não notificou até agora uma destruição mais ampla de plantações – caso isso ocorra, o governo gaúcho afirma já ter pronto um plano de ação.

Ainda de acordo com conhecedores do assunto, a formação de nuvens de gafanhotos não tem sido algo recorrente no País há várias décadas, apesar do registro de episódios pontuais. Por esse motivo, atualmente não é considerada um problema crônico da agricultura brasileira.

Identificação

Ao menos duas espécies de gafanhoto circulam desde o final de novembro pelo Noroeste gaúcho: a “Zoniopoda iheringi” e a “Chromacris speciosa”, ambas da família Romaleidae, não relacionada à temida “Schistocerca cancellata” que chegou a se aproximar do Estado, durante os meses de junho e julho, em uma grande nuvem originada de países vizinhos como Argentina, Uruguai e Paraguai.

Na época, fatores climáticos como a incidência de chuva e principalmente uma onda de frio ajudou a evitar a chegada dos insetos ao Rio Grande do Sul. Também contribuiu para essa contenção a adoção de medidas como a aplicação de pesticidas em áreas estratégicas.

Incidências atípicas desses insetos devem ser relatadas diretamente à Secretaria ou então à rede de vigilância, composta pelas inspetorias e escritórios de defesa agropecuária do órgão, além dos escritórios municipais da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extesão Rural).

Os canais de comunicação são o número de contato por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp (51) 8412-9961 e os telefones de atendimento (51) 3288-6289 e 3288-6294. Por e-mail, o e-mail é vigifito@agricultura.rs.gov.br.

(Marcello Campos)

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