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| Base governista mantém a previsão de votar a reforma trabalhista na próxima terça-feira

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Para a aprovação do projeto é precisa o apoio de 41 senadores.(Foto: Antonio Cruz/ABr)

O governo mantém a previsão de que a reforma trabalhista será votada na próxima terça-feira (11), no plenário do Senado. Mesmo com pesquisas que indicam um placar apertado para a aprovação do projeto que precisa do apoio de 41 senadores, a base governista no Congresso mantém o calendário costurado há alguns dias, segundo pessoas que acompanham o tema. Enquanto isso, segue a articulação para convencimento de um grupo de cinco senadores que demonstraram estar indecisos sobre o tema.

Há uma semana, o Palácio do Planalto previa 43 senadores favoráveis ao projeto no plenário. A pesquisa mais recente indica que um deles não acompanhará o governo e deve votar “não”. Assim, o governo agora conta apenas com um voto a mais que o mínimo necessário.

Diante dessa margem mínima naquela que é considerada “a mais fácil das reformas” por precisar de maioria simples no plenário – a da Previdência exige três quartos, o Palácio do Planalto tem se desdobrado para tentar derrubar a denúncia contra Temer e, ao mesmo tempo, convencer cinco senadores que ainda estão em dúvida sobre a reforma trabalhista.

O esforço é direcionado a Dario Berger (PMDB-SC), Lasier Martins (PSD-RS), Magno Malta (PR-ES), Omar Aziz (PSD-AM), Ronaldo Caiado (DEM-GO). Esses senadores reconhecem pontos favoráveis da reforma, mas criticam itens do projeto ou a tramitação do texto na Casa. No grupo, Magno Malta parece ser o mais inclinado a votar com o governo. O Planalto, porém, acredita que poderá convencer os demais.

O governo se compromete a adotar imediatamente sugestões dos parlamentares em oito pontos polêmicos com vetos presidenciais e medida provisória. Para os senadores, a moeda de troca é a aprovação do projeto que veio da Câmara sem mudanças – para evitar atrasos na tramitação

Entre os pontos do acordo, o contrato de trabalho intermitente terá quarentena de 18 meses para que um trabalhador contratado sem prazo determinado possa migrar para o intermitente. Há também a promessa de acabar com a multa de 50% em caso de falta do trabalhador.

Sobre a jornada de 12 horas de trabalho com 36 horas de descanso, o governo promete que só será possível por acordo coletivo. Outro item trata da comissão de representantes dos empregados nas empresas. Segundo Jucá, a comissão não substituirá os sindicatos e haverá participação sindical obrigatória na negociação coletiva.

A respeito do trabalho insalubre para gestantes e lactantes, o governo promete que “será restabelecida a vedação do trabalho em local insalubre”. Nesses casos, o trabalho será possível “de forma excepcional” mediante apresentação de atestado por médico do trabalho. O acordo prevê que o enquadramento sobre o grau de insalubridade só será possível por acordo coletivo.

O governo acena ainda com mudança em parâmetros para o pagamento de indenizações aos trabalhadores. Pelo texto original, o chamado “dano extrapatrimonial” seria reparado conforme o salário. Assim, caso um diretor e um faxineiro se envolvessem no mesmo acidente, a indenização dos dois seria muito diferente. Agora, a referência ao salário não será mais usada no cálculo da indenização.

Sobre o contrato autônomo, não poderá ter nenhum tipo de cláusula de exclusividade. Jucá disse ainda que haverá recomendação de redução gradual da contribuição sindical.

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https://www.osul.com.br/base-governista-mantem-previsao-de-votar-reforma-trabalhista-na-proxima-terca-feira/ Base governista mantém a previsão de votar a reforma trabalhista na próxima terça-feira 2017-07-07
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