Domingo, 04 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 14 de maio de 2023
Beyoncé finalmente retornou aos palcos, após um hiato de sete anos, na última quarta-feira (10) ao dar início à aguardada turnê solo “Renaissance World Tour”. O local para a estreia foi a cidade de Estocolmo, na Suécia. A diva pop passará por outras regiões na Europa – Alemanha, França, Espanha e Bélgica –, além de Inglaterra.
Entre vários destaques, como o retorno dos dançarinos Les Twins, que acompanharam a cantora durante a “The Mrs. Carter Show World Tour”, um tanque de guerra, um cavalo gigante e muita roupa prateada, um fã brasileiro também chamou a atenção – inclusive da própria Bey.
Fábio Marcius, pernambucano residente em Manaus (AM), viajou por 72 horas para ir ver o show. Durante a apresentação, ele segurou uma faixa escrito “Nós voamos por 72 horas da Amazônia somente para ver você”.
E o cartaz funcionou. No meio do show, a musa, que estava suspensa por um cabo e sobrevoando o palco, olhou para o rapaz e disse: “Setenta e duas horas? Admiro e amo vocês. Que Deus os abençoe. Espero que voltem em segurança para casa”.
Marcius conta que ir a este show foi a realização do maior sonho de sua vida e que a preparação para viabilizar toda a jornada – incluindo pegar trabalhos freelancers de publicidade para pagar passaporte, passagens, hospedagens e ingresso – começou em fevereiro, logo que a artista anunciou que faria a turnê.
“A princípio eu ia para o show de Barcelona, mas as datas esgotaram, daí consegui comprar para Estocolmo. A viagem começou com Manaus-São Paulo, passei 17 horas esperando. Em seguida fui para Londres, cerca de 12 horas de voo, passei um dia na cidade, e fui para Frankfurt. Lá, o primeiro voo atrasou e perdi minha conexão para Suécia. Foi bem conturbado, tive de esperar durante a madrugada toda, sem dormir, até finalmente embarcar. Dormi duas horas e fui direto para a fila”, explica.
Primeiro show
Este foi o primeiro show que o fã de Beyoncé conseguiu ir. A primeira tentativa foi em 2013, quando ela veio para o Brasil. Ele tinha 17 anos e, à época, fazia estágio.
“Meus pais não me deixaram ir para Brasília, mas, na minha cabeça, eu iria dar um jeito. Uma tia do Canadá ia me mandar o dinheiro para a passagem aérea e eu ia pagar o ingresso com meu salário. Acabou que houve um problema e a conta dela foi bloqueada e ela não conseguiu me enviar a ajuda financeira.”
Marcius prometeu para si mesmo, então, que assim que tivesse condições não mediria esforços para ir em um próximo show da diva. E foi o que aconteceu, anos depois. “E aí começou a correria para juntar todos os recursos que eu podia para conseguir ir”, diz.