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Saúde BioNtech e Pfizer devem ter, ainda este mês, uma resposta sobre a variante Ômicron

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Há um temor de que, após o fim da onda de infecções pela subvariante BA.1 da ômicron, haja uma nova onda com a BA.2. (Foto: Reprodução)

A BioNtech e a Pfizer já começaram os estudos do impacto da Ômicron na eficácia de sua atual vacina contra covid-19. “Esperamos resultados já em dezembro. Aí saberemos se é preciso desenvolver nova versão do imunizante”, explicou Marta Dias, à coluna de Sonia Racy, do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente da Pfizer no Brasil lembra que a tecnologia de RNA possibilitou encurtar o caminho de desenvolvimento de vacina. “Estimamos que, se for o caso de precisarmos de nova versão, serão necessárias seis semanas mais outros cem dias para a produção”, disse a executiva espanhola, que está no Brasil desde 2020.

Marta confirma a assinatura de contrato, nesta semana, com o governo brasileiro. “Esse prevê o fornecimento de 100 milhões de doses da vacina em 2022. E inclui opção de compra de outras 50 milhões de vacinas adicionais.”

Mas se houver necessidade de desenvolver nova vacina? O contrato, segundo Marta, já inclui possíveis novas versões do imunizante para variantes e para diferentes faixas etárias.

AstraZeneca

A Universidade de Oxford disse no dia 30 que não há evidências de que as vacinas contra o coronavírus não prevenirão doenças graves da variante ômicron, mas acrescentou que está pronta para desenvolver rapidamente uma versão atualizada de sua vacina produzida com a AstraZeneca, caso necessário.

A AstraZeneca já está fazendo pesquisas em Botsuana e em Essuatini — países onde a nova variante foi detectada.

Janssen

A Johnson&Johnson (Janssen) disse que está avaliando a eficácia do seu imunizante contra a ômicron ao mesmo tempo em que desenvolve uma vacina específica para a variante.

“Começamos a trabalhar para projetar e desenvolver uma nova vacina contra a ômicron e vamos progredir rapidamente em estudos clínicos, se necessário”, disse Mathai Mammen, chefe global de pesquisa da unidade farmacêutica da J&J.

CoronaVac

Em entrevista ao Jornal da CBN, Sandra Coccuzzo, diretora do Centro de Desenvolvimento Científico do Instituto Butantan, disse que o instituto já coletou amostras dos indivíduos contaminados pela ômicron e os testes foram iniciados. Segundo Coccuzzo, o resultado deve sair entre duas e três semanas.

A Sinovac, fabricante da CoronaVac, disse que está avaliando se o imunizante funciona contra a nova variante ou se será necessário desenvolver novas vacinas.

Moderna

Na contramão de todos esses grandes laboratórios, o executivo-chefe da farmacêutica americana Moderna, Stephane Bancel, disse ao jornal Financial Times o seguinte: “Não existe um mundo em que a eficácia da vacina seja do mesmo nível que tivemos com a delta. Nós temos que esperar os dados, mas todos os cientistas com quem falei dizem que não vai ser bom”.

O laboratório já começou a trabalhar, na semana passada, em uma nova vacina para colocar no mercado caso seja necessário.

Sobre a variante ômicron

A variante ômicron – também chamada B.1.1529 – foi reportada à OMS em 24 de novembro de 2021 pela África do Sul. De acordo com OMS, a variante apresenta um “grande número de mutações”, algumas preocupantes. O primeiro caso confirmado da ômicron foi de uma amostra coletada em 9 de novembro de 2021 no país.

No dia 30 de novembro, autoridades sanitárias holandesas afirmaram que a variante já estava presente na Holanda no dia 19 de novembro — uma semana antes do que se acreditava e antes da OMS classificar como variante de preocupação.

A primeira imagem da variante ômicron do coronavírus revelou mais que o dobro de mutações que a da variante delta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e do portal de notícias G1.

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https://www.osul.com.br/biontech-e-pfizer-devem-ter-ainda-este-mes-uma-resposta-sobre-a-variante-omicron/ BioNtech e Pfizer devem ter, ainda este mês, uma resposta sobre a variante Ômicron 2021-12-02
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