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Saúde Médicos sul-africanos relatam sintomas leves da Ômicron: febre, tosse e dor de garganta

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Fabricantes disseram que três doses aumentam os anticorpos neutralizantes em 25 vezes. (Foto: Reprodução)

Cientistas ainda tentam descobrir se a variante Ômicron é mais transmissível, se está ligada a casos mais agressivos ou se escapa da proteção da vacina. Ainda sem evidências científicas consolidadas, os relatos de médicos da África do Sul, país onde a nova cepa foi identificada, dão pistas sobre o comportamento do vírus. Os profissionais de saúde reportam sintomas leves entre os vacinados – como febre, tosse, dores de cabeça e garganta –, e hospitalizações entre os pacientes que ainda não se imunizaram.

A África do Sul, primeiro país a detectar a Ômicron, está passando pela quarta onda de covid-19, com casos quase dobrando de um dia para o outro. Ao jornal O Estado de S. Paulo, Mvuyisi Mzukwa, que faz parte do conselho diretor da Associação Médica da África do Sul (Sama, em inglês), disse que até o momento a vacina tem garantido que a Ômicron não cause covid grave no país.

Segundo Mzukwa, vacinados que foram infectados pela nova variante apresentam sintomas leves como dores de cabeça, de garganta e no corpo, febre, mal-estar e perda de apetite. “Esses sintomas aparecem principalmente em jovens e em pessoas vacinadas, mesmo que idosas”, disse. O diretor afirmou que “pouquíssimos pacientes tiveram os sintomas usuais da covid”, como a perda do paladar e do olfato.

Ele estima que cerca de 90% dos pacientes hospitalizados com a nova variante não são vacinados. “Precisamos de um pouco de tempo, uma semana ou duas, para termos uma ideia melhor, mas isso é o que vemos até agora: não vacinados ficando hospitalizados, em especial os mais idosos, e até mais jovens que não são vacinados”.

O governador da província de Gauteng, David Makhura, disse em coletiva de imprensa que médicos têm reportado que a preocupação maior com a nova variante são os jovens que não tomaram a vacina, já que, os vacinados têm, segundo dados iniciais, registrado sintomas leves. “Não estamos em pânico, mas estamos preocupados com aqueles que não vieram tomar as vacinas”, diz.

Nesta quinta-feira, 2, as autoridades sanitárias da província mais populosa da África do Sul, que responde por 72% dos casos da nova variante, foram de porta em porta e em escolas pedindo que os jovens se vacinem. Makhura afirmou que a vacina é a melhor arma para reduzir hospitalizações e mortes. “A variante está por aí e os encontros de jovens são um grande risco. A diferença para a onda de dezembro do ano passado é que não tínhamos vacina antes. Agora conseguimos vencer essa onda, não há falta de vacina”, disse o governador, que pediu que os já vacinados com a primeira dose, retornem para tomar a segunda.

O Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis da África do Sul (NICD) disse, na quarta-feira, 1º, que 8.561 novos casos positivos foram registrados em 24 horas no país. Dos 51.977 testes de covid feitos em 24 horas, 8.561 foram positivos, o que representa uma taxa de 16,5%.

Na terça, a África do Sul tinha 4.373 novos casos em um dia, com uma taxa de infecção de 10,2%. Essa mesma taxa girava em torno de 1% a 3% no começo de novembro. A África do Sul também registrou 135 novas internações hospitalares nas últimas 24 horas e novas 28 mortes.

Gauteng tinha menos de 100 casos por dia no início de novembro e nesta quarta registrou 6.168 novos casos, levados, principalmente, por jovens de 20 a 24 anos.

Em coletiva nesta quinta-feira, John Nkengasong, diretor do Centro Africano para Controle e Prevenção de Doenças (CDC Africa), disse que dos 52 mil novos casos que o continente registrou na última semana, 31 mil são da África do Sul, causados pelo resultante crescimento da Ômicron. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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https://www.osul.com.br/medicos-sul-africanos-relatam-sintomas-leves-da-omicron-febre-tosse-e-dor-de-garganta/ Médicos sul-africanos relatam sintomas leves da Ômicron: febre, tosse e dor de garganta 2021-12-02
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