Quarta-feira, 10 de setembro de 2025

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Política Bolsonarista Paulo Figueiredo afirma que o ministro Luiz Fux “honra a toga” e não será alvo de sanções dos Estados Unidos

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Nos EUA e junto a Eduardo Bolsonaro, Paulo Figueiredo defende sanções ao Brasil. (Foto: Reprodução)

O apresentador Paulo Figueiredo, que mora nos Estados Unidos e, junto com Eduardo Bolsonaro, defende sanções ao Brasil por causa do julgamento de Jair Bolsonaro, divulgou diversos elogios ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux nessa quarta-feira (10).

À coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, Figueiredo afirmou: “O que nos chamou a atenção nos EUA foi que (Luiz) Fux está corroborando a decisão do governo americano de sancionar Alexandre de Moraes. Ele diz textualmente em seu voto que houve violação de direitos humanos no processo”.

Ele também fez postagens no início do voto do magistrado, que apresenta profundas divergências com o relator da ação penal, Alexandre de Moraes.

O magistrado chegou a insinuar que a Corte pode se transformar em um “tribunal de exceção”.

“Quem diria! O termo ‘tribunal de exceção’ não foi utilizado pelos amedrontados advogados dos réus, mas finalmente o foi pelo ministro Fux!”, escreveu Figueiredo.

“A diferença do voto do ministro Fux para os demais está inclusive no nível intelectual. A diferença entre um discurso político e uma tese jurídica. Não há como negar que Fux honra a toga”, afirmou ainda ele.

Figueiredo e Eduardo Bolsonaro mantêm estreitos contatos com o governo de Donald Trump, e trabalham por sanções contra o Brasil e o STF.

O apresentador chegou a antecipar que Alexandre de Moraes seria incluído na lista de sancionados pela Lei Magnitsky. Figueiredo afirma que Fux será poupado pelos EUA.

“Circula uma inversão de causa e efeito típica de mentes limitadas: Fux não diverge dos tiranos por medo de sanção dos EUA. Ora, ele não foi sancionado juntamente dos colegas porque já havia a percepção de que seu posicionamento era divergente”, disse ele em uma das postagens.

Ele voltou a afirmar que os demais magistrados sofrerão sanções iguais às de Moraes.

“Fux diz que os colegas violam a Declaração Universal dos Direitos do Homem — ora, é exatamente por isso que Alexandre foi sancionado sob o Global Magnistky Act. E os demais também serão”, afirmou ele em sua página no X (antigo Twitter).

Fux julgou improcedente a acusação contra todos os oito réus da trama golpista do crime de organização criminosa nessa quarta. Resta a analise dos demais quatro crimes: golpe de Estado, abolição do Estado Democrático de Direito, dano qualificado do patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado.

O magistrado abriu seu voto no julgamento da trama golpista com um discurso de que não cabe ao tribunal realizar juízo político e se alinhou a críticas sobre a conduta do ministro Alexandre de Moraes na relatoria do processo.

Fux destacou ponto a ponto as principais queixas apresentadas pelas defesas no processo sobre a trama golpista e apresentou suas posições divergentes a Moraes de forma enfática.

“Não compete ao Supremo Tribunal Federal realizar um juízo político do que é bom ou ruim, conveniente ou inconveniente, apropriado ou inapropriado. Ao revés, compete a este tribunal afirmar o que é constitucional ou inconstitucional, legal ou ilegal”, afirmou.

Fux disse que a análise do processo “exige objetividade, rigor técnico e minimalismo interpretativo, a fim de não se confundir o papel do julgador com o do agente político”. (Com informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo)

 

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