Terça-feira, 30 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 6 de julho de 2020
O presidente Jair Bolsonaro deve escolher um novo ministro da Educação nesta semana. A avaliação é de que desta semana, não pode passar, segundo informações do jornal Correio Braziliense. No domingo (5), o secretário da Educação e do Esporte do Paraná, Renato Feder, anunciou por suas redes sociais que estava rejeitando o convite que, segundo ele, havia sido feito pelo presidente na última quinta-feira (2).
De acordo com uma pessoa próxima ao presidente, no entanto, Bolsonaro já havia descartado o nome do secretário no final da semana. Ele sofria forte resistência da ala ideológica e militar.
“Agradeço ao presidente Jair Bolsonaro, por quem tenho grande apreço, mas declino do convite recebido. Sigo com o projeto no Paraná, desejo sorte ao presidente e uma boa gestão no Ministério da Educação”, escreveu Feder no Twitter.
Considerado um perfil técnico, Feder era um nome bem visto pelo Centrão antes mesmo da indicação de Carlos Decotelli, que ficou apenas cinco dias no comando do MEC e teve sua nomeação suspensa após inconsistências em seu currículo.
Sem titular
A pasta do MEC está sem titular desde a saída de Abraham Weintraub, no último dia 18, após o governo ser pressionado a fazer um gesto de trégua ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-ministro chamou integrantes da Corte de “vagabundos” em uma reunião ministerial. Bolsonaro chegou a escolher o economista Carlos Alberto Decotelli para a pasta, mas ele deixou o cargo após questionamentos sobre seu currículo.
Outros nomes
Segundo o jornal O Globo, uma parte do grupo militar no governo com interface com os evangélicos tenta emplacar Anderson Correia, ex-presidente da Capes e atual reitor do ITA, para o cargo. Outros nomes que ganharam fôlego são de Sérgio Sant’Ana, ex-assessor do próprio Weintraub; e de Ilona Becskeházy, atual secretária de Educação Básica do MEC (Ministério da Educação).
Já de acordo com a CNN Brasil, o reitor da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), Aristides Cimadon, teria entrado para a lista de cotados para assumir o MEC. Seu nome seria uma sugestão de parlamentares da bancada catarinense no Congresso. As informações são dos jornais Correio Braziliense e O Globo e da CNN Brasil.