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Brasil Bolsonaro fala em privatizar os Correios, mas diz que medida depende da aprovação do Congresso

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"O governo deu sinal verde para buscar a privatização. Se bem que ela passa pelo Parlamento também", disse Bolsonaro. (Foto: Carolina Antunes/PR)

O presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a afirmar nesta terça-feira (18), que o governo “deu sinal verde para buscar a privatização” dos Correios, mas ponderou que a medida também passa pelo Congresso Nacional. O comentário foi feito ao responder questionamentos sobre o novo nome para a presidência da estatal. Segundo ele, ainda não está definido quem irá assumir.

“Tem alguns nomes aparecendo. Logicamente, o presidente que vai assumir vai cumprir seu papel naturalmente, e o governo deu sinal verde para buscar a privatização. Se bem que ela passa pelo Parlamento também”, disse Bolsonaro.

Recentemente, o Supremo Tribunal Federal decidiu que o governo pode vender subsidiárias sem o aval do Legislativo, mas condicionou a privatização das empresas públicas e de sociedades de economia mista a uma aprovação do Congresso Nacional.

O governo precisa escolher um novo nome para a presidência dos Correios após Bolsonaro anunciar, na última sexta-feira (14), que demitirá o general Juarez Aparecido de Paula Cunha, que ocupa o cargo atualmente, por agir como “um sindicalista”.

Demissão

Virtualmente demitido pelo presidente Jair Bolsonaro na última sexta, em um café da manhã com jornalistas, o presidente dos Correios, general da reserva Juarez Aparecido de Paula Cunha, foi trabalhar normalmente na segunda-feira (17), e, em vez de limpar as gavetas, avisou para um auditório lotado que não sai até a formalização da demissão.

Terminou a palestra aplaudido e vestindo boné de carteiro. O evento, fechado à imprensa, mas ao qual o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, foi justamente sobre o tema que causou a ira do presidente e sua decisão de demitir o general: a privatização da estatal.

Aos jornalistas Bolsonaro havia dito que tinha anunciado a venda da empresa e Cunha tinha falado o oposto no Congresso, agindo como “sindicalista”.

Na véspera do anúncio da demissão, o general havia sido presenteado pela Superintendência dos Correios do Amazonas com um selo personalizado, que ostenta sua fotografia.

Na imagem, Cunha aparece junto a um prédio da estatal e do Teatro Amazonas, principal cartão-postal da capital Manaus. Foram impressos 12 desses selos. Os Correios dizem que outros funcionários e personalidades já foram homenageados da mesma forma. Exemplo: o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Não consta que Bolsonaro tenha o seu.

Horas depois do evento, à noite, o porta-voz da Presidência, o também general Otávio do Rêgo Barros, afirmou que o presidente ainda não decidiu quando vai efetivar a demissão nem nomear o substituto do general.

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