Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 11 de setembro de 2019
Não deu para campeão do streaming (Drake), para popstar brasileira no auge (Anitta) ou para os roqueiros mais populares entre os novinhos (Imagine Dragons). A atração que os fãs brasileiros mais querem ver no Rock in Rio 2019 é o Bon Jovi. O evento ocorre de 27 de setembro a 6 de outubro no Parque Olímpico do Rio.
A banda liderada por Jon Bon Jovi foi a mais votada em uma enquete. Esta será a terceira vez deles no evento, após tocarem em 2013 e 2017. Pink, cantora americana que estreia no Brasil, ficou na terceira posição. Logo antes dela veio outra banda veterana, o Scorpions, que esteve na edição de 1985.
Scorpions
Matthias Jabs, do Scorpions, já começou a se preparar para o Dia do Metal do Rock in Rio, marcado para 4 de outubro. O show na mesma noite de Iron Maiden, Helloween, Sepultura, Slayer e Anthrax terá uma homenagem ao Brasil.
O alemão de 63 anos tocará com a mesma guitarra com a qual se apresentou na primeira edição do festival, em 1985. E o instrumento, estampado com bandeiras brasileiras, estará de novo nas mãos do guitarrista do Scorpions.
Ele deu a guitarra ao promotor do show como um presente. “Os fãs pediram para que eu tocasse de novo. O cara ainda tinha a mesma guitarra”, contou Jabs. O “cara” é Roberto Medina, principal produtor do festival.
A guitarra será a mesma, mas a banda vem diferente: com destaque para o novo baterista Mikkey Dee. As baquetadas do ex-membro do Motörhead serão ouvidas em músicas como “Still loving you” e “Rock you like a hurricane”. Além da homenagem, Jabs também fala da fidelidade dos fãs de metal, da inversão de horários com o Iron Maiden e da turnê de despedida que não foi uma despedida.
Lembranças do Rock in Rio 1985
“Foram dois shows no final de janeiro, em nossa primeira vez no Brasil e no Rio. Foi empolgante demais. Lembro dos fãs do lado de fora do nosso hotel, o Copacabana Palace. Eram milhares… Foram 10 dias de loucura, porque todos os artistas tocaram duas vezes cada. Eu me lembro que o público era enorme e não conseguia ver todas as pessoas, porque já era à noite. Claro que me lembro também que a Gibson me fez uma guitarra nas cores do Brasil. E foi um projeto que demorou seis meses. Nosso empresário teve que buscar em Nashville e levar até São Paulo e depois Rio. Eu dei a guitarra ao promotor do show como um presente, simbolizando a maravilha que foram aqueles dias”, disse Matthias Jabs.