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Economia Brasil deve ter a 14ª maior taxa de desemprego do mundo em 2021, aponta ranking com 100 países

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Em 2019, o Brasil ficou na 15ª posição. Em 2016, estava na 27ª colocação.

Foto: Marcello Casal/EBC
A faixa etária entre 18 e 24 anos foi a responsável pelo maior percentual (55,8%). (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O Brasil deverá registrar em 2021 a 14ª maior taxa de desemprego do mundo, após ter ficado em 2020 na 22ª colocação em ranking mundial dos países com os piores patamares de desocupação. É o que aponta levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating, a partir das novas projeções do FMI (Fundo Monetário Internacional) para a economia global.

O ranking com dados desde 2016 compara os índices oficiais dos países e as projeções do FMI para 2021 para um conjunto de 100 economias. Em 2019, o Brasil ficou na 15ª posição. Em 2016, estava na 27ª colocação.

De acordo com o levantamento, a taxa de desemprego no Brasil deverá subir para 14,5% este ano, ultrapassando a de países como Colômbia, Peru e Sérvia, e caminhando na contramão da taxa média global, cuja estimativa é de recuo para 8,7% este ano, ante 9,3% no ano passado.

Pelas projeções do FMI, a África do Sul seguirá com a pior taxa mundial (29,7%), seguida pelo Sudão (28,4%) e pela Cisjordânia e Faixa de Gaza (25,1%). Já o país com o menor desemprego deverá ser a Tailândia (1,5%).

Desemprego atinge recorde de 14,3 milhões de pessoas

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa média de desemprego no País em 2020 foi de 13,5%, a maior da série iniciada em 2012. De acordo com os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), o desemprego ficou em 14,2% no trimestre encerrado em janeiro, a maior taxa já registrada para o período, atingindo o número recorde de 14,3 milhões de brasileiros desempregados.

“A taxa de desemprego do Brasil vai ficar acima de dois dígitos por um bom tempo ainda. Em 2021, vamos ter o problema agravado por conta principalmente da questão fiscal, da ausência de reformas e da demora na questão da imunização contra a Covid-19, o que afeta a confiança de investidores e empresários, e atrasa o processo de recuperação do emprego”, afirma o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.

O que explica o aumento do desemprego no Brasil

Entre os principais fatores que explicam a projeção de piora do desemprego no Brasil em 2021 estão o agravamento da pandemia de coronavírus e o aumento das preocupações em torno da saúde das contas públicas e do Orçamento 2021, o que tem elevado incertezas sobre o ritmo de recuperação da economia após o tombo histórico de 4,1% do PIB (Produto Interno Bruto) no ano passado.

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