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Por Redação O Sul | 11 de novembro de 2020
Minas Gerais está há quatro dias sem atualizar dados.
Foto: Roque de Sá/Agência SenadoCom dados deficitários, o Ministério da Saúde divulgou o levantamento do Covid-19 no País nas últimas 24 horas, com 5.748.275 casos totais e 544 novas mortes, totalizando 163.373 óbitos desde o início da pandemia. Há 5.064.344 de pacientes que se recuperados.
Segundo a pasta, o Estado de Minas Gerais está há quatro dias sem atualizar o quadro de contaminações e óbitos. Com isso, os números apresentados nesta quarta não refletem o ocorrido em todo País, uma vez que Minas Gerais é um dos Estados com mais casos e mortes.
Covid-19 nos Estados
São Paulo chegou a 1.150.872 casos. Mesmo há quatro dias sem atualizar o número de casos, Minas Gerais aparece em segundo, com os mesmos 374.651 casos registrados no dia 7 de novembro. Bahia (367.669) e Rio de Janeiro (320.598) aparecem na sequência. O Acre tem o menor número de casos (32.113). Em seguida estão Amapá (53.790) e Roraima (59.586).
São Paulo também lidera o número de mortes, com 39.907. Rio de Janeiro (20.970) e Ceará (9.418) aparecem na sequência. No entanto, quando os dados de Minas Gerais, atualmente com 9.204 óbitos, forem atualizados, o Estado pode reaparecer entre os três primeiros. Os Estados com menos mortes são Roraima (701), Acre (705) e Amapá (770).
Vacina da Fiocruz
A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) trabalha em projetos próprios de imunizantes que podem chegar a testes em humanos em 2021. Enquanto se prepara para produzir a vacina contra Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, os experimentos são esperados como positivos ao longo do ano que vem, e a expectativa é que uma dessas vacinas esteja disponível em 2022.
As duas iniciativas em desenvolvimento são do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) e usam plataformas tecnológicas pioneiras. Segundo o vice-diretor de Desenvolvimento Tecnológico de Bio-Manguinhos/Fiocruz, Sotiris Missailidis, ambas estão em testes pré-clínicos, em laboratório, e devem passar por uma nova etapa de testes em animais conhecida como “estudo de desafio”.
As vacinas já foram aprovadas na fase de imunogenicidade e toxicidade em animais, o que significa que produziram resposta imune sem prejudicar a saúde das cobaias. No próximo passo, os pesquisadores vão conferir como cobaias vacinadas responderão à exposição ao SARS-CoV-2. Por envolver o vírus em condições de causar infecção, o teste aguardava disponibilidade de laboratório um biossegurança elevada (NB3) e está programado para ocorrer ainda neste mês.