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Brasil Brasileiros agora podem contar com teste rápido para detecção do coronavírus, que é usado em vários países do mudno

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Esses testes rápidos ajudam a ampliar a rede de testagem. (Foto: Hi Technologies/Divulgação)

Os últimos meses tem mudado completamente a vida de todos pelo mundo. É que devido à pandemia do novo coronavírus, restrições (muitas vezes rigorosas) têm sido aplicadas a fim de evitar a disseminação da doença.

A Covid-19, como foi denominada a doença provocada por esse novo tipo de coronavírus, até então responsável somente por sintomas simples de resfriados e com baixa taxa de contaminação, surgiu no início de dezembro de 2019 em Wuhan, na China e inicialmente foi tratada como “pneumonia de causa desconhecida”.

Em 31 de dezembro a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi notificada dos primeiros casos e, devido à sua alta capacidade de contágio, a doença rapidamente se espalhou pela China e outros países. Já em 11 de março de 2020 a Covid-19 era considerada uma pandemia, com surtos de alcance mundial.

Desde as primeiras notificações até esta sexta-feira (5), foram contabilizados no mundo 6.724.516 casos, com 394.018 mortes. Já no Brasil, até essa data, foram notificados oficialmente 645.771 casos, sendo 35.026 mortes.

Mas esses números não param de crescer e, segundo especialistas, essas estatísticas não representam os números reais de contaminados e mortos, já que a falta de estrutura e materiais disponíveis, não possibilitam uma testagem em massa, que é o ideal nesses casos.

Fazer exames no maior número de pessoas é importante para se ter noção da real proporção da doença e para que autoridades de saúde possam elaborar estratégias assertivas para o combate à disseminação do vírus.

Fazer o teste também permite que as pessoas saibam se estão ou se já foram contaminadas, podendo tomar decisões em prol da sua segurança e das pessoas que mais amam.

Além das medidas de cuidado e higiene, amplamente divulgadas à população em geral, o distanciamento e isolamento social são as medidas mais efetivas para bloquear a disseminação do vírus. Tendo a dimensão mais real da pandemia, essas medidas de isolamento social, por exemplo, podem ser mais bem planejadas, evitando que ações sejam tomadas com atraso ou que sejam muito rigorosas sem necessidade.

Mas o grande problema é que o exame padrão ouro para a identificação do coronavírus, o teste molecular RT-PCR, está restrito somente à uma pequena parcela da população devido à alta demanda. Nele a detecção do material genético do vírus é feita através de uma amostra de secreção colhida do paciente (Swab).

Porém, como a demanda está altíssima e são poucos os laboratórios credenciados para a realização desse teste, o prazo de espera pelo resultado está alto, chegando a 15 dias. Isso impede tomadas de decisão mais assertivas, já que a demora nos diagnósticos atrasa a contagem do número de pessoas contaminadas.

Mas, diante da falta de capacidade em realizar o exame de RT-PCR de forma maciça e para uma identificação mais ágil da Covid-19, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) regulamentou e autorizou a aplicação de testes rápidos, que identificam a presença de anticorpos criados pelo organismo para combater o coronavírus.

Esses testes rápidos ajudam a ampliar a rede de testagem, aliviar os laboratórios e reduzir a demanda nos serviços públicos. Por isso, farmácias e drogarias também foram autorizadas pela Anvisa a realizá-los na população.

Essa medida dá à população em geral mais acesso aos exames que detectam a Covid-19, já que nos hospitais e postos de atendimento esse teste não está sendo realizado em todos, mesmo para muitos daqueles que apresentam os sintomas da doença.

Frente à pandemia e à disseminação da doença, muitos dos testes rápidos disponíveis no Brasil foram aprovados pela Anvisa de forma emergencial, mesmo não tendo as devidas autorizações de utilização pelos seus governos de origem. Por isso, quem for realizar esses testes rápidos deve ficar atento à qualidade do exame, para que haja uma maior confiabilidade no resultado.

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