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Esporte Calor de 40° fez uma tenista francesa passar mal no campeonato Aberto da Austrália

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O debate sobre a temperatura durante os jogos já havia sido levantado antes mesmo de Cornet passar mal. (Foto: Reprodução)

Na rodada dessa sexta-feira do Aberto da Austrália,a temperatura ambiente chegou aos 40º e fez a tenista Alize Cornet passar mal durante partida contra Elise Mertens, do qual saiu derrotada por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/4. Mesmo assim, a organização do Grand Slam afirmou que as regras sobre o calor só podem ser alteradas no ano que vem.

O debate sobre a temperatura durante os jogos já havia sido levantado antes mesmo de Cornet passar mal. Na quinta-feira, Novak Djokovic reclamou do calor após vencer Gael Monfils.

“Eu meio que senti que poderia desmaiar a qualquer momento. Jogar nessa condição é, naturalmente, muito perigoso para a saúde do jogador. Eu acho que esse limite deve ser um pouco menor, porque jogar nesta condição não é bom para ninguém”, disse Cornet, segundo reportagem do jornal inglês “The Guardian”.

Diretor do torneio, Craig Tiley defendeu a organização e afirmou que mudanças só podem ser realizadas a partir do ano que vem.

“Proteger os nossos jogadores e a justiça da concorrência é fundamental nestas condições, o que reconhecemos que pode ser desafiador. Trabalhamos em estreita colaboração com nossa equipe médica para garantir que os jogadores sejam educados nas melhores práticas em termos de preparação para as condições e, como sabemos, muito deles vêm cedo para a Austrália para que possam se aclimatar”, disse Tiley.

“As condições de jogo são estabelecidas antes do evento, e isso inclui a política do calor extremo. Iniciamos o evento com este conjunto de regras e políticas no local e, no interesse da justiça, não podemos mudá-las no meio. No fim de cada Aberto da Austrália, sempre revisamos nossas políticas e procedimentos e consultamos todas as partes envolvidas. A política de calor extremo não é exceção”, completou.

Comparação com o Rio

Rafael Nadal foi mais um tenista a reclamar do forte calor no Aberto da Austrália. “Às vezes não é seguro o suficiente. As condições estavam muito difíceis ontem e hoje. Às vezes pode ficar perigoso para a saúde. Não é bom ver os jogadores que sofrem tanto em quadra. É perigoso porque você pode às vezes perder o controle de seu corpo quando está quente. Mas você está nas mesmas condições que seu oponente”, avaliou Nadal.

No entanto, nem tudo está tão ruim, na visão do número um do mundo. “Há uma coisa positiva, e apenas uma: Não tinha umidade, estava seco. Isso faz uma grande diferença. Mesmo que esteja muito quente, na minha opinião é mais difícil, por exemplo, jogar no Rio de Janeiro do que aqui, porque a umidade é muito alta e quase o mesmo calor. Essa é a única coisa positiva”.

Nadal enfrenta agora o argentino Diego Schawrtzman, 26º do ranking, a quem derrotou nos três duelos anteriores e prevê um confronto difícil. “Ele é um grande jogador, teve uma temporada incrível no ano passado e começou este ano jogando muito bem. Ele já ganhou três partidas aqui, jogando novamente em um nível muito alto e é um jogador muito completo. Para ser honesto, ele é um jogador que, se eu não jogar o meu melhor, provavelmente não vou ganhar. Ele tem todos os golpes, grande controle da linha de base e não erra tanto. Ele é capaz de mudar as direções de forma fácil, já chegou às quartas de final no US Open e está nas oitavas aqui”, destacou.

Por fim, Nadal comemorou o desempenho na vitória desta sexta-feira. “Foi uma boa partida. Quando você vence por 6/1, 6/3 e 6/1 na terceira rodada, é sempre um ótimo resultado. Sem jogar bem, isso não seria possível. Fico feliz em passar de fase e em estar nas oitavas. Já é uma boa notícia”, concluiu.

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