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Celebridades Carolina Dieckmann vive cena de estupro no cinema e diz: “Foi tenso, fiquei exausta”

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Atriz conta que, para realizar a cena dramática, foram necessários dois dias de filmagens. (Crédito: Reprodução)

Uma mulher deitada no chão do quarto sendo violentada por dois homens, que a ameaçam com faca e tapam sua boca. Por aproximadamente dois minutos, agoniantes, é assim a primeira cena de Carolina Dieckmann em “O Silêncio do Céu”, filme de Marco Dutra, que está em cartaz nos cinemas.

“Foi tenso, fiquei exausta. Essa sequência exigiu muito de mim emocional e corporalmente. Apesar disso, foi mais simples porque o diretor sabia exatamente que queria eles rasgando o meu vestido, usando a faca perto do olho. Ele queria ter vários ângulos dessa violência para ter liberdade no uso”, explica a atriz.

Para a cena dramática foram necessários dois dias – dos 25 que a atriz passou no Uruguai, onde gravou o longa. Assim que o diretor gritou “corta”, Carolina se sentiu livre. “Fiquei aliviada. Foram os dias mais exaustivos da minha vida. O corpo deu uma desmontada grande”, entrega.

Desde maio, a atriz, de 37 anos, está morando em Miami (EUA). E está adorando a rotina em terras estrangeiras. Ela foi acompanhar o marido, Tiago Worcman, que viajou a trabalho, e aproveitou para estudar inglês.

“Segunda, quarta e sexta faço um semi-intensivo de inglês. Terça, quinta e sexta, curso de aquarela. E uma vez por semana, aulas de anatomia humana. Estou me reciclando, experimentando, me atualizando. Tudo isso me ajuda a relaxar. E estou adorando Miami. Acho uma cidade solar, parecida com o Rio”, compara.

Os filhos da atriz estão levando bem a nova rotina. Na verdade, Davi, 16 anos, o mais velho, do relacionamento com o também ator Marcos Frota, ainda mora no Rio, pois está concluindo o Ensino Médio. Mas o caçula, José, de 9 anos, do atual relacionamento com Tiago, se adaptou muito bem à cidade americana. Mas a mudança é em definitivo? “Não tem nada definido. É uma temporada que estamos passando”, pondera Carolina, que sempre que pode vem visitar o primogênito. “Morro de saudades”, completa.

Filmado no Uruguai, o longa é falado praticamente todo em espanhol. O que foi um desafio para Carolina, que não falava nada além de “¡Hola! ¿Qué tal?” Para mostrar naturalidade com o idioma, a atriz fez ainda um mês de preparação com uma professora de espanhol. “Fiz um trabalho em cima do texto, mais para compreender o texto do filme e o pano de fundo, com palavras que pudesse utilizar. Não fiquei preocupada com o idioma”, garante.

Na trama, Diana (Carolina) é casada com Mario (Leonardo Sbaraglia). Após ser vítima de um estupro em sua própria casa, a mulher decide manter silêncio sobre a violência. O marido também tem seu segredo, e esse silêncio entre eles toma conta do casal e muda completamente a vida deles.

“A pessoa que sofre violência não pode ser julgada. Só cabe a ela a decisão de falar ou não sobre isso. Não me cabe opinar. É um exercício que a humanidade deve fazer. Parar de apontar o dedo. Nunca a culpa é da vítima”, setencia.

Assim que recebeu o convite para viver Diana, Carolina disse que ficou impressionada e seduzida com a personagem. “O que me chamou a atenção foi justamente contar uma história de uma mulher estuprada por dois homens e que ela não reage e não demonstra nada.”

Quem é essa mulher, que tipo de mulher é, esse tipo de dor, de força, tipo de maneira de lidar com essa dor?”, lembra. Dieckmann avisa que não teve laboratório com vítimas de estupro por causa da situação da personagem Diana, que era muito específica. “Ela é vítima de um estupro com uma pessoa que ela se relacionou. Tive que inventar a maneira dela”, acrescenta.

A atriz conta que o retorno que tem tido sobre a reação do público em seu novo longa é bem positiva. “No fim do filme, as pessoas ficam na cadeira e não levantam. Isso significa que o longa chega nelas, que elas não saem indiferentes. Isso tudo é muito importante para o ator. Fazer com que o trabalho dele chegue nas pessoas e também fazer com que elas pensem e sintam as questões que estamos apresentando”, pontua. (AD)

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