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Rio Grande do Sul Chega ao Rio Grande do Sul a primeira remessa de vacinas da Pfizer

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O voo que transportou o primeiro lote de vacinas da Pfizer para o RS aterrissou em Porto Alegre às 19h35.

Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini
Em julho, o País deve receber 41.975.200 doses. (Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini)

O primeiro lote de vacinas Pfizer/Biontech chegou a Porto Alegre na noite desta segunda-feira (3). O avião que transportou a carga pousou às 19h35, vindo do aeroporto de Guarulhos. As 32.760 doses serão distribuídas nesta terça-feira (4) para postos de saúde da Capital, destinadas a completar a imunização de idosos e avançar na vacinação do grupo de pessoas que têm comorbidades.

Por questão de logística e conservação, essa primeira remessa será utilizada apenas em Porto Alegre, integralmente destinada à aplicação da primeira dose.

A maior diferença desta vacina para as que já estão em uso no Estado (Coronavac e Astrazeneca) é que as doses precisam ser mantidas congeladas a uma temperatura de -80 ºC, sendo necessário o uso de ultrafreezers. O transporte requer caixas próprias com 31 quilos de gelo seco, onde os frascos podem ficar armazenados por até 30 dias, desde que o gelo seco seja trocado a cada cinco dias.

No município, as doses ainda poderão ser mantidas por até 14 dias a -20ºC, temperatura atingida por um freezer comum. No momento em que já se encontrarem nos postos de saúde e nas salas de vacina, poderão ficar por até cinco dias em refrigeração entre 2ºC e 8ºC (geladeira comum). Isto dá uma vida útil de até 49 dias após a retirada do ultrafreezer.

Em um segundo momento, quando da vinda de próximas remessas, elas serão distribuídas para as 18 CRSs (Coordenadorias Regionais de Saúde), com os mesmos cuidados de refrigeração. De acordo com a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Tani Ranieri, “este tempo é mais do que suficiente para que as doses sejam distribuídas aos Estados e municípios e que estejam nos postos de saúde e no braço do cidadão”.

A logística do governo do Rio Grande do Sul garante uma distribuição rápida das vacinas. Leva cerca de 24 horas a distribuição das remessas, desde o pouso em Porto Alegre, até se encontrarem nas 18 CRSs e, depois, chegar aos 497 municípios gaúchos.

Ainda assim, se for necessário o uso de ultrafreezers para aumentar o tempo de vida útil das doses, a Secretaria da Saúde está se articulando com universidades gaúchas para montar uma rede de frio adequada.

Vacina Pfizer/Biontech

Com nome comercial de Comirnaty, a vacina pode ser aplicada em pessoas maiores de 16 anos. A eficácia, de acordo com o produtor, é de 95% para casos leves, moderados e graves.

Uma vez levada às geladeiras comuns ou refrigeradores, o imunizante não poderá ser congelado novamente. Para a aplicação, cada frasco com seis doses deverá ser diluído com soro fisiológico injetável e pode permanecer à temperatura ambiente por até oito horas (duas antes da diluição e seis depois). O laboratório recomenda a aplicação com um conjunto de agulha e seringa chamado de “baixo volume morto”, para ter o menor desperdício possível do líquido e os vacinadores conseguirem extrair todas as seis doses de cada frasco.

Em relação a eventos adversos associados à aplicação da vacina, são mais comuns reações leves, como dor no local da injeção, dor de cabeça e cansaço, mas sem gravidade.

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