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Armando Burd Chegando ao extremo

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Governador Pezão

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O artigo 34 da Constituição Federal prevê os casos em que a União intervirá nos Estados. Um deles é a necessidade de reorganizar as finanças da unidade da Federação. Alguns governadores, que não veem mais saída, começam a cogitar a hipótese. Luiz Fernando Pezão, do Rio de Janeiro, não faz segredo sobre o assunto. Com a situação insustentável, quer passar adiante o Estado falido, pelo menos durante três meses. Com a intervenção, representante do governo federal assumiria o Estado para administrar o déficit de 17 bilhões de reais. O único risco é o governador não retornar. A Constituição prevê a possibilidade de convocar eleição direta para o mandato tampão.

REI DO AGRADO
Costuma-se dizer que o impossível acontece e que o possível apenas se repete. As duas circunstâncias valem para o senador Romero Jucá que apresentou projeto, quarta-feira à noite, “para impedir que ocupantes da linha sucessória da Presidência da República sejam responsabilizados por atos estranhos ao exercício de suas funções durante o mandato”.
Para agradar e fazer média com os chefes dos poderes, quis blindá-los, agredindo a norma constitucional de que “todos são iguais perante a lei”. Nem por isso deixará de receber o Troféu Mancada do Ano. Como estamos próximos do Carnaval, Jucá será homenageado em vários bailes com a marchinha Cordão dos Puxa Sacos, composta em 1945 por Roberto Martins e Frazão, gravado pelo conjunto Anjos do Demônio.

FICA OU DESCE
Reunião da executiva estadual, dia 22 deste mês, com a presença do presidente nacional Carlos Lupi, decidirá se o PDT permanece ou sai do governo Sartori.

DOIS LADOS DO PREJUÍZO
Os juros altos são tidos por economistas como instrumento para frear o consumo e conter a inflação, mesmo no período de recessão rigorosa. Esquecem de referir que as taxas elevadas impõem sacrifícios sociais e econômicos no pagamento dos encargos da dívida pública. A propósito, o Jurômetro registrava, ontem, 51 bilhões. É o valor pago desde 1º de janeiro deste ano para rolar a dívida.

É CURIOSO
Diversos países praticam taxas de juros negativas para remunerar a dívida pública. Quer dizer, um índice que nem cobre a inflação do período. O Brasil garante atualização monetária das mais altas do mundo, mensal e cumulativa.

TEORIA SEM PRÁTICA
A 17 de fevereiro de 2007, o professor Alexandre Moraes publicou artigo na Folha de São Paulo, defendendo que era preciso aumentar o rigor das punições para menores de 18 anos. O trecho inicial:
“A sociedade espera e merece a atuação conjunta dos poderes instituídos para imediata realização das necessárias alterações na legislação sobre delinquência juvenil.”
Como ministro da Justiça desde 12 de maio do ano passado, não moveu uma palha para concretizar o que escreveu há 10 anos.

RÁPIDAS
* O cardápio do país não inclui mais a tradicional pizza. A exigência agora é de que, à mesa, haja política limpa.

* O vereador Mauro Zacher deverá assumir a presidência do diretório metropolitano do PDT na vaga de Nereu D’Ávila.

* O PSDB abriu as portas para Nereu.

* Política-caranguejo tem seus beneficiários, fiéis ao princípio do deixa como está para ver como fica.

* Candidatos que nas campanhas prometeram dar o sangue pelo povo estão se escondendo em algum hemocentro.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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Onde está a bússola?
Moraes articulou com Alckmin candidatura ao governo
https://www.osul.com.br/chegando-ao-extremo/ Chegando ao extremo 2017-02-17
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