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Notícias Cientistas descobrem uma possível forma de combater o novo coronavírus

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Empresa afirmou que fará mais testes com este tratamento para ver se ele pode ser usado para prevenir a Covid-19 sintomática em pessoas ainda não infectadas. (Foto: Reprodução)

Para tentar encontrar tratamentos contra a Covid-19, que causa o novo coronavírus, bioquímicos e virologistas da Universidade Goethe e do Hospital da Universidade de Frankfurt, na Alemanha, investigam como a doença afeta as células humanas quando as infecta. Desde fevereiro os cientistas cultivam amostras da doença em laboratório. Esse procedimento foi essencial para aprender o máximo possível sobre o vírus.

Em uma descoberta recente, os médicos identificaram vários compostos – disponíveis em medicamentos já existentes – que parecem impedir que o novo coronavírus se reproduza dentro de um hospedeiro. Informações sobre o estudo realizado foram publicadas nesta quinta-feira (14) na revista Nature.

Alguns vírus forçam as células a dedicar todos os seus recursos à produção de novas cópias. No entanto, no caso do Sars-Cov-2, os virologistas apontam que existe uma abordagem menos extrema. Em vez de assumir toda a produção de proteínas dentro de uma célula, ele aumenta a quantidade produzida e obtém o excedente.

Considerando a informação, a equipe descobriu que poderia interromper a reprodução viral retirando os componentes básicos dessas proteínas. Para isso, encontrou vários compostos eficazes nessa tarefa.

Entre as substâncias que interrompem a duplicação viral no sistema de cultura celular, está a 2-desoxi-D-glicose (2-DG), que interfere diretamente no metabolismo de carboidratos necessário para a reprodução do vírus.

“O uso bem-sucedido de substâncias que são componentes de medicamentos já aprovados para combater o Sars-Cov-2 é uma grande oportunidade na luta contra o novo coronavírus. Essas substâncias já estão bem caracterizadas e sabemos como são toleradas pelos pacientes. É por isso que existe atualmente uma pesquisa global para essas substâncias. Na corrida contra o tempo, nosso trabalho agora pode contribuir sobre quais opções oferecem sucesso mais rápido”, diz Jindrich Cinatl, virologista de Frankfurt e principal autor do estudo alemão.

Estudo no Peru

As alpacas, um dos camelídeos andinos, possuem anticorpos que podem bloquear o novo coronavírus em um possível tratamento, disse uma pesquisa da Universidade Cayetano Heredia, no Peru.

A investigação utilizou quatro jovens alpacas para os testes e suas conclusões coincidem com um trabalho belga realizado com lhamas, outro camelídeo andino, divulgado recentemente.

“Os anticorpos da alpaca são dez vezes menores que os anticorpos convencionais, além de terem alta sensibilidade e afinidade, muito boa escalabilidade e serem termoestáveis”, disse Patricia Herrera, uma das cientistas da equipe que participou da pesquisa, citada pela agência estatal Andina.

De acordo com a pesquisa, os camelídeos têm um tipo diferente de anticorpos, os de cadeia pesada (HCAb), que são usados para gerar VHH ou nano anticorpos úteis para o diagnóstico e tratamento de várias doenças, por meio de técnicas de biologia molecular.

“Você pode usar o VHH de alpacas para detectar anticorpos contra a COVID-19 que as pessoas infectadas adquirem e que foram gerados entre uma e duas semanas após o contágio”, diz a cientista.

“As terapias com VHH – como com outros anticorpos chamados monoclonais – seriam específicas contra o vírus”, diz a Dr. Herrera.

“Para cada caso, as alpacas seriam imunizadas com a proteína do patógeno que queremos reconhecer”, explicou o cientista.

Ela explicou que “os VHH são muito específicos, se ligam a essas proteínas e, portanto, o vírus não se ligaria mais à célula, não a invadira e não se espalharia. É como se a VHH competisse com o vírus e não permitisse sua entrada.”

A pesquisa, liderada pelo Dr. José Espinoza, não descarta que esses anticorpos possam ser utilizados para produzir uma vacina, algo que deve demorar meses.

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https://www.osul.com.br/cientistas-descobrem-uma-possivel-forma-de-combater-o-novo-coronavirus/ Cientistas descobrem uma possível forma de combater o novo coronavírus 2020-05-14
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