Terça-feira, 13 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 24 de maio de 2017
A postagem no Facebook chama atenção: “Rifa de cobra anery, para 25 participantes, com taxa de 10 reais”. Publicações como essas são mais comuns do que muitos possam imaginar. Grupos de vendedores de animais exóticos têm se espalhado pelas redes sociais e chegam a formar comunidades com mais de 20 mil membros. Mas o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) alerta que, mesmo sendo permitida a criação desse tipo de animal no País, os vendedores precisam estar devidamente cadastrados.
A lista de bichinhos nada convencionais é extensa. Em grupos fechados na internet vendedores anunciam baratas gigantes de Madagascar, pelo valor de 2 reais. Um camaleão calyptratus, por exemplo, sai pelo valor de 4 mil reais. Já a cobra norte-americana anery, também conhecida como cobra do milho, chega a ser vendida a um preço de 10 reais.
Mesmo parecendo interessante e até barato, em certos casos, o Ibama alerta que apenas criadores autorizados pelo órgão ambiental competente podem comercializar animais silvestres, sejam eles nativos ou exóticos. “Vendas e trocas sem origem legal e sem autorização expressa do órgão ambiental são consideradas crime ambiental” podendo gerar penas que vão de seis meses a um ano de prisão e multa.
O órgão acrescenta que a venda por rede social é permitida, desde que o comerciante esteja registrado no Sisfauna (Sistema Nacional de Gestão da Fauna Silvestre). Denúncias podem ser feitas pelo número 0800-61-8080 .