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Rio Grande do Sul Com agravamento da pandemia, governo gaúcho emite alerta para Porto Alegre e outras 11 regiões do Estado

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Decisão foi tomada após aumento de casos de coronavírus no Estado

Foto: Divulgação/Piratini
Em 15 dias, a média diária de novos casos saltou de aproximadamente mil para quase 10 mil. (Foto: EBC)

Nesta quarta-feira (19), o governo do Rio Grande do Sul emitiu alertas para 12 das 21 Regiões-Covid, incluindo Porto Alegre, no âmbito do sistema “3As” de monitoramento do coronavírus no Estado. A decisão foi tomada pelo Gabinete de Crise diante do agravamento de indicadores relativos à pandemia, sobretudo a expansão do número de casos e de internações hospitalares.

Foram alvos da medida as cidades de Canoas, Capão da Canoa, Caxias do Sul, Erechim, Lajeado, Novo Hamburgo, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Maria, Santa Rosa e Uruguaiana, bem como cidades próximas. Suas respectivas prefeituras terão que apresentar plano para conter a transmissão e ações de fiscalização do cumprimento de protocolos sanitários já estabelecidos.

O último alerta havia sido emitido em 10 de novembro à região de Pelotas. No sistema “3As”, que em maio do ano passado passou a substituir o modelo de distanciamento controlado (que utilizava bandeiras coloridas para indicar a gravidade pandêmica em cada área do mapa gaúcho), trata-se da medida mais branda, em uma escala que também prevê “aviso” e “ação”.

Com a circulação da variante ômicron, o Rio Grande do Sul já está em sua máxima histórica em relação ao número de casos concomitantes de pessoas que contraíram o coronavírus. E a tendência é de continuar em escalada, caso siga o comportamento já verificado fora do Brasil.

Mesmo que o crescimento do número de internações em leitos clínicos e de UTI não acompanhe a proporção do aumento de infectados, as emergências dos hospitais e serviços de saúde estão mais ocupadas em consequência da maior transmissibilidade da nova cepa. E a exemplo de outros Estados, já se verifica um leve aumento no número de óbitos pela doença.

Em 15 dias, a média móvel de casos diários saltou de aproximadamente mil para quase 10 mil. Em relação às internações, foi registrado um aumento de 520 pacientes com suspeita de covid e confirmados na última semana, sendo 372 em leitos clínicos e 148 em UTI.

A média móvel de internados em leito clínico, dentre suspeitos e confirmados, atingiu 795 em sete dias. Isso representa um aumento de 58% em relação ao mesmo período anterior.

Em UTIs, a média móvel aumentou em 359, uma elevação de 30% em relação à semana passada. Desde o início do ano, o total de internados confirmados e suspeitos de Covid em leitos clínicos e UTI passou de 521 para 1.443, quase triplicando o número total de internados em menos de três semanas.

Apelo

Após comunicar a medida por meio de uma transmissão ao vivo, o governador gaúcho Eduardo Leite comentou que a vacinação tem diminuído os contágios e abrandado os sintomas da doença, mas apelou ao bom senso da população para que os cuidados sejam mantidos, a fim de evitar um agravamento do cenário.

“Usar máscara, não participar de aglomerações, manter o distanciamento, fazer a higiene das mãos e usar álcool-gel. Todas essas medidas seguem sendo fundamentais para evitar a contaminação”, destacou o governador. “É importante que todos mantenham seu calendário vacinal em dia, incluindo a dose de reforço.”

Ainda de acordo com o chefe do Executivo, 85,3% da população gaúcha (11,3 milhões de habitantes em 497 cidades) apresenta esquema vacinal completo e 24,6% já recebeu a dose de reforço. No entanto, embora a fase de restrições de atividades comerciais já foi superada, o esforço de todos é fundamental para que não seja necessário retomar medidas mais drásticas.

Leite enviou ofício ao Ministério da Saúde, solicitando a manutenção do custeio de leitos clínicos e de UTI para o tratamento de pacientes de covid. Em dezembro do ano passado, a pasta federal anunciou que deixaria de custear os leitos a partir de fevereiro. Com isso, o Estado encerraria 1.057 leitos de UTI Covid, tendo a possibilidade de habilitar apenas 315 leitos como UTI geral para essa finalidade.

(Marcello Campos)

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