Terça-feira, 15 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 18 de abril de 2022
Sob efeitos do feriado de Páscoa, a Itália registrou 18.380 novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira (18), no menor número desde 28 de fevereiro. Com isso, o país soma 15.730.676 contágios confirmados da doença.
Um dos motivos dos números mais baixos das contaminações é a quantidade de testes realizados, que somaram pouco mais de 105 mil. Com isso, a taxa de positividade está em 17,4% – alta acima da média das últimas semana que ficou em 15%.
Foram ainda 79 mortes no período, elevando para 161.766 as vítimas da crise sanitária.
As médias móveis de contágios e de óbitos seguem em queda: a primeira baixou para 58.053 – número 15% menor do que no mesmo dia da semana passada – e a segunda caiu para 129 – menor valor desde 22 de dezembro.
Os números de casos ativos caíram para 1.216.843, sendo que 1.206.492 estão em isolamento domiciliar (contágios leves ou assintomáticos).
Já os dados de internações seguem oscilando: as pessoas sob observação médica subiram para 9.940 após um dia de queda; mesma situação nas unidades de terapia intensiva, que aumentaram de 403 para 411.
Premiê infectado
O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, de 74 anos, foi diagnosticado com Covid-19 nesta segunda-feira (18). Vacinado com três doses, o premiê está assintomático, mas, devido à infecção pelo coronavírus, não poderá liderar a missão do governo italiano em Angola e na República do Congo, entre 20 e 21 de abril.
A delegação deve ser encabeçada pelos ministros Luigi Di Maio (Relações Exteriores) e Roberto Cingolani (Transição Ecológica), que irão aos dois países para tentar diversificar as importações de gás natural da Itália para reduzir sua dependência da Rússia.
Na semana passada, Draghi já visitou a Argélia para a assinatura de acordos que devem transformar o país norte-africano no principal fornecedor de gás para o mercado italiano.