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Economia Com o novo aumento da Petrobras, a gasolina na refinaria sobe 31% no ano, mas os postos seguram os repasses

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Valor médio do litro passará de R$ 1,8144 para R$ 1,7595. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Petrobras reajustou na terça-feira (23) o preço da gasolina nas refinarias em 2,04%, o que representa aumento médio de R$ 0,0396 por litro. Foi o primeiro reajuste em 18 dias, motivado pelo avanço da cotação do petróleo no mercado internacional, do dólar e do frete marítimo. Com isso, o combustível já acumula alta de 30,9% em média nas refinarias este ano, passando de R$ 1,5087 o litro, no início de janeiro, para R$ 1,975. O consumidor, porém, não sentiu no bolso integralmente esta variação. As informações são do jornal O Globo.

Dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP) mostram que, no ano, os preços no Estado do Rio de Janeiro subiram 0,12% e passaram de R$ 4,780 para R$ 4,786. Somente no mês de março, porém, o valor cobrado na bomba no Rio avançou 1,67%. Alguns fatores explicam o descolamento: o preço da gasolina nas refinarias representa apenas 32% do valor vendido nas bombas. O preço inclui impostos (45%), álcool anidro (13%) e margens de revenda e distribuição (10%).

Maria Aparecida Schneider, presidente do Sindcomb Rio, que representa os postos no município, destaca que os preços são livres no país e cabe ao empresário decidir o valor que será praticado. Ela pondera, porém, que a crise econômica contribui para conter abusos.

As vendas dos postos estão em queda, e as pessoas têm alternativas com transportes coletivos e aplicativos. Hoje, não há dinheiro. Não tem justificativa para um posto atuar de forma abusiva. Ele precisa do consumidor”, diz ela.

Com a crise, ela destaca que, em cinco anos, o número de postos no município do Rio caiu de 900 para 640. “É uma queda enorme. A carga tributária é muito alta. No Rio, representa cerca de 50%, uma das maiores do país, com alíquota de 34% de ICMS sobre a gasolina.”

Já os preços do diesel tiveram aumento médio acumulado no ano da ordem de 24,5%, passando de R$ 1,8042 por litro, no início de janeiro, para os atuais R$ 2,2470. Na última segunda-feira, o governo fechou acordo com os caminhoneiros para evitar nova paralisação da categoria. Um dos pontos acordados foi atrelar a tabela de frete ao diesel, para evitar que os ganhos com o frete sejam corroídos pelo aumento do combustível.

Apesar dos aumentos, o presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo, diz que gasolina e diesel ainda estão com preços cobrados pela Petrobras abaixo da paridade internacional, o que, segundo ele, inviabiliza a importação por terceiros:

O fato de a Petrobras estar publicando os preços em todos os pontos de venda é um avanço na transparência. Mas os preços estão abaixo da paridade internacional. O preço da gasolina precisaria aumentar de R$ 0,07 a R$ 0,12 por litro, dependendo do local.”

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https://www.osul.com.br/com-o-novo-aumento-da-petrobras-a-gasolina-na-refinaria-sobre-31-no-ano-mas-os-postos-seguram-os-repasses/ Com o novo aumento da Petrobras, a gasolina na refinaria sobe 31% no ano, mas os postos seguram os repasses 2019-04-24
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