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Economia Combustíveis têm alta pela segunda semana seguida no Brasil

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Em comunicado, a Petrobras informou que todas as suas refinarias estão operando normalmente. (Foto: Carol Garcia/Gov-BA)

O preço da gasolina subiu na semana passada, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O valor médio do litro vendido nos postos do Brasil passou de R$ 6,608, há duas semanas, para R$ 6,664, entre os dias 16 e 22 de janeiro. É um avanço de 0,84%. É a segunda alta semanal seguida, informou a ANP.

Segundo a ANP, o valor máximo do litro da gasolina vendido na bomba é R$ 7,99.

Em janeiro do ano passado, o litro da gasolina custava em média no Brasil R$ 4,483. De lá para cá, a alta acumulada é de 48,65%.

Além da gasolina, o litro do diesel também subiu, passando de R$5,422, há duas semanas, para R$ 5,582, na semana passada. Avanço de 2,95%, segundo a ANP.

Em janeiro do ano passado, o litro do diesel custava em média R$ 3,606, acumulando um avanço de 54,79% até agora.

Segundo especialistas, as altas na bomba refletem o reajuste feito pela Petrobras no último dia 11, quando a estatal anunciou aumento nos preços de venda de gasolina e diesel para as distribuidoras.

Assim, a partir do último dia 12 de janeiro, o preço médio de venda do litro da gasolina da Petrobras para as distribuidoras passou de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro, uma alta de 4,85%. Já o litro do diesel teve avanço para as distribuidoras de R$ 3,34 para R$ 3,61.

Essas altas nos preços ocorrem por conta das variações da cotação do dólar e do petróleo.

Conta de luz

Com a oscilação de 21,21% na energia elétrica ao longo de 2021, o planejamento financeiro de muitas famílias precisou ser reajustado mês a mês. A energia elétrica representou 10,65% da variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) em 2021 e o gasto mensal com o serviço essencial atingiu uma alta de 114% desde 2015, de acordo com a Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abraceel).

Com a conta de luz subindo mais do que o dobro da inflação – em sete anos, a conta de luz aumentou 137% a mais que inflação, que foi de 48% no período -, economizar energia segue como palavra de ordem para quem não quer desembolsar mais do que o previsto no orçamento.

Para quem não acredita que há impacto em adotar hábitos como evitar deixar televisão ligada enquanto ninguém está assistindo, a educadora financeira Silvia Machado alerta: reduzir o consumo segue sendo a única maneira de ver a conta de energia controlada no fim de mês. “Algumas atitudes são conhecidas, mas não são realizadas. Aproveitar a luz do dia para atividades como leitura e tomar banhos mais curtos, com o chuveiro na posição verão tem um resultado importante”, diz.

Motivos para rever os hábitos não faltam. Com os sucessivos reajustes na conta de luz do brasileiro para o enfrentamento da crise hídrica, a nova tarifa criada no cenário de escassez hídrica fica em vigor até abril. Com isso, a cada 100 kWh são cobrados R$ 14,20, um aumento de 49,7% em relação a bandeira vermelha patamar 2 (um acréscimo de R$ 9,49).

“Mesmo com mais chuvas nos últimos dias, o volume não é suficiente para que os patamares sejam revistos. Por isso, as pessoas devem evitar a utilização de transformadores de energia, que gastam mais para converter a tensão. E ter atenção ao uso do ar-condicionado ou aquecedor”, observa. Para quem estiver comprando novos aparelhos e eletrodomésticos para casa, a educadora reforça a importância de observar o selo de classificação A de eficiência. As informações são dos jornais O Globo e Valor Econômico.

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