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Economia Começa a ganhar força dentro do governo a ideia de incentivar a população brasileira a consumir mais

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No acumulado do ano, a arrecadação totaliza R$ 816,4 bilhões (Foto: Marcos Santos/USP Imagens)

Com a economia abalada pela crise política e o País à beira da recessão, o governo estuda maneiras de facilitar o crédito ao consumidor para tentar aquecer a demanda. O formato, porém, será cauteloso, distante das medidas adotadas há sete anos para combater a crise internacional e muito longe do que defende o PT e o ex-presidente Lula.

Duas premissas estão norteando este planejamento: as medidas deverão ser tomadas sem comprometer a política fiscal e o impacto na inflação tem de ser o mais baixo possível. A estratégia deverá ser adotada ainda este ano, aproveitando a proximidade do Natal. Instituições do comércio e consultorias já projetam as vendas de fim de ano como muito fracas, diante do atual cenário.

Apesar da consequência imediata nas vendas do comércio, o impacto na economia deverá levar um tempo maior, de cerca de dois trimestres. Mesmo assim, a expectativa da presidenta Dilma Rousseff é que essa mudança contribua para renovar o ânimo de empresários e dos consumidores logo no início de 2016.

Os estudos que circulam no governo indicaram que caberá ao BC (Banco Central) afrouxar regras de provisionamento para calote com o objetivo de fazer com que os bancos liberem crédito a linhas específicas ao consumidor. Para restringir ou incentivar esses empréstimos, o BC atenua exigências de reservas do capital próprio que os bancos precisam manter em caixa para emprestar. Combinado a isso, também se espera a liberação de parte do dinheiro que os bancos são obrigados a deixar no BC, os chamados depósitos compulsórios. No entanto, a autorização seria condicionada ao desembolso em empréstimos para o consumo. Ou seja, o uso do dinheiro seria “carimbado”.

O desmonte das medidas que restringem o crédito não comprometeria, em tese, o esforço do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de buscar o equilíbrio das contas públicas. No entanto, a mudança significaria, mesmo que de forma parcial, a aceitação do governo da estratégia proposta pelo ex-presidente Lula para tirar o ajuste fiscal do foco. (AE)

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