Terça-feira, 07 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 16 de novembro de 2015
Ébano e Marfim traz no próprio nome uma realidade e uma intenção. A realidade é que o Brasil é mestiço e dentro dele há uma incrível fusão de culturas e etnias nos ritmos, na dança, nas manifestações culturais, religiosas, no idioma, no dia a dia do país. A intenção é que essa fusão de culturas seja vista com seriedade, com clareza e humanidade, buscando acelerar o processo de igualdade de direitos e deveres em nossa sociedade.
Em Ébano e Marfim, projeto idealizado pela soprano Marguerite Silva Santos, solistas e instrumentistas de diversas etnias e idades unem suas vozes e acordes resultando num concerto musical no qual as vertentes do pensamento musical negro, repletas de jazz, blues, R&B, gospel, disco, MPA, MPB, samba ou samba e rap, se unem à ópera.
Ilustrado pela dança afro-brasileira e o balé, o concerto se propõe chamar a atenção para as manifestações populares de igualdade racial através da música e da dança. Ébano e Marfim terá única apresentação nesta terça-feira (17), às 20h, no Teatro Renascença (Erico Verissimo, 307). Os ingressos custam R$ 10.
No palco estão cantores, orquestras, um regional com violões e cavaquinhos, um naipe de sopros, bailarinos de balé e dança afro e ainda as participações do grupo de Capoeira Oxossé, do Odomodé Tambores, do mestre sala Chula Silveira e da porta bandeira Pricila Abreu, do Mestre Estevão Pereira e sua bateria Coração de Águia Samba Show e do DJ Kim Maciel.