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Economia Confiança da indústria brasileira sobe pelo quarto mês seguido e mantém tendência de recuperação

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Apesar da melhora das expectativa e da redução da ociosidade, incerteza segue elevada, aponta Fundação Getulio Vargas

Foto: Agência Brasil
Destaques foram Santa Catarina, Minas Gerais e Paraná. (Foto: Agência Brasil)

O ICI (Índice de Confiança da Indústria) da FGV (Fundação Getulio Vargas) avançou 8,9 pontos em agosto, alcançado 98,7 pontos. Com a 4ª alta seguida, o indicador recuperou 40,5 pontos, ou 93,8% dos 43,2 pontos perdidos em março e abril.

“A confiança do setor industrial manteve a tendência de recuperação iniciada nos últimos meses de forma consistente e disseminada. Apesar de ainda se mostrarem insatisfeitos com o nível de demanda, a opinião dos empresários sobre a situação dos negócios no momento tem se aproximado cada vez mais do período pré pandemia”, comenta Renata de Mello Franco, economista do FGV IBRE. Em agosto, 18 dos 19 segmentos industriais pesquisados tiveram aumento da confiança.

“Para os próximos meses, os indicadores de expectativas mostram certo otimismo, com mais de 40% do setor prevendo aumento do ritmo de produção. Contudo, observamos que ainda há muita incerteza das empresas, evidenciada pela dificuldade de recuperação do indicador de tendência dos negócios”, acrescentou o pesquisador.

O NUCI (Nível de Utilização da Capacidade Instalada) subiu de 72,3% para 75,3%. Com esse resultado, o NUCI encontra-se no mesmo patamar de março, mas segue 0,9 p.p. abaixo de fevereiro (76,2%).

Em relação ao momento atual, houve aumento da satisfação dos empresários com a situação atual dos negócios. O indicador avançou 12,1 pontos para 99,1 pontos, maior nível desde fevereiro. A parcela de empresas que avaliam a situação atual como boa aumentou de 19,1% para 27,2% do total, enquanto a parcela das que a consideram fraca caiu de 40,6% para 27,5% do total.

O nível dos estoques subiu 8,8 pontos, de 90,2 pontos para 99,0 pontos, e o de demanda cresceu 4,7 pontos, de 91,0 pontos para 95,7 pontos. Apenas o indicador de estoques está abaixo de março desse ano. Já o Índice de Expectativas cresceu 9,1 pontos, para 99,6 pontos, nível acima de março (96,2 pontos), mas ainda abaixo de fevereiro (101,8 pontos).

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