Terça-feira, 15 de julho de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Conheça os cuidados para o uso de piscinas durante a pandemia

Compartilhe esta notícia:

A pesquisa estabeleceu que 1,5 mg de cloro por litro reduziu a atividade do coronavírus em mais de 1 mil vezes . (Foto: Divulgação)

Dias cada vez mais quentes, vontade de usar a piscina para relaxar ou se exercitar. Mas, em tempos de pandemia, quais os riscos? “Não existe contaminação pela água; é impossível”, acalma a infectologista Roberta Schiavon Nogueira. “O coronavírus não tem sobrevida na água. Além disso, o cloro mata todos os agentes bacterianos. O problema é a aglomeração”, diz.

Com a reabertura das áreas recreativas e o retorno das aulas aquáticas, academias, condomínios e clubes adaptaram seus ambientes. Dentre as mudanças adotadas, limitação de uma pessoa por raia e higienização constante das áreas públicas são as mais comuns.

O Clube Esperia, por exemplo, na zona norte de São Paulo, passou a usar um sistema de agendamento das aulas, restringindo o número de alunos, além de respeitar o espaçamento de dois metros durante as aulas de hidroginásticas e limite de dois participantes por raia nas de natação. “Nossas aulas contam com um intervalo de 15 minutos entre as sessões para higienização e troca de turmas, além de dois períodos diários entre os turnos para limpeza e manutenção do espaço”, diz o presidente Luiz Felippe Lombardo.

Para Maria Gabriela Valverde, professora de natação infantil do Clube Esperia que retomou suas aulas após cinco meses de contrato suspenso, o cuidado se faz necessário desde o momento em que saímos de casa. “É um período muito novo. Dá uma sensação de alívio e receio voltar”, relata.

Justamente por atender os pequenos, Gabriela confessa que com a volta às aulas, seus ensinamentos foram além do nado crawl. “Acabamos entrando em partes comportamentais, sobre manter a distância, claro que sem assustá-los. A gente tenta, de uma forma lúdica, passar a importância de se cuidar”, conta ela, que agora dá aulas com face shield, mesmo dentro d’água.

O uso livre das piscinas difere em cada caso. No Pinheiros, frequentado pela fotógrafa e diretora de arte Manuela Lourenço, não há agendamento porque, segundo a diretoria, ainda não houve necessidade. “Eu chego na piscina, deixo as minhas coisas em uma espreguiçadeira, nado, fico ali até me secar e coloco a máscara”, relata Manuela.

A cautela com a máscara nos locais de piscina devem ser ainda maiores. De acordo com a infectologista Roberta, o ideal é levar uma máscara nova dentro de um saco que impeça a umidade para ser usada após o nado. “Quanto mais úmido o ambiente, menor a durabilidade da máscara”, diz.

Existe também uma preocupação com o toque nos objetos, bordas e corrimão da piscina. Porém, segundo Roberta, não é preciso se alarmar. “O risco é pequeno. Tem água sendo espirrada o tempo todo”, tranquiliza. Assim, ao entrar na piscina, caso tenha encostado na superfície, deixe sua mão na água clorada por alguns minutos para garantir a segurança durante o tempo na piscina. Depois de tocar no corrimão ao sair, higienize a mão com álcool em gel ou água e sabão.

Academias

Nas academias, a rotina também foi alterada desde julho, quando a prefeitura autorizou a reabertura das unidades, seguindo protocolos.

Além disso, cada uma buscou formas de demonstrar aos alunos que a volta com segurança é algo possível. Na rede Competition, que tem quatro unidades na cidade, a volta das atividades aquáticas foi escalonada, de acordo com as idades – a turma acima dos 60 anos, por enquanto, ainda não retornou. As aulas são agendadas via aplicativo e cada raia recebe dois alunos por aula. O uso da piscina aos domingos, que antes era livre, foi suspenso.

Na Aquasport, que possui duas unidades ma capital, as adaptações começaram antes mesmo do aval da prefeitura para a reabertura, como a instalação de lavatórios nas salas e reforço no sistema de troca do ar do ar condicionado. Até o momento, 60% dos alunos retornaram. “Estava com a academia adaptada desde maio. Quando anunciaram que podíamos reabrir, não precisei esperar”, diz Eduardo Leme, gerente geral.

Na natação infantil, além da redução da turma, cada aluno agora fica em cima de sua plataforma e apenas um adulto pode acompanhar a criança. As aulas perderam 5 minutos, passaram a ter 40, para que as turmas evitem se encontrar entre a entrada e saída. Para os adultos, a academia, que já tem raias mais largas do que o normal, com 2 metros, até 4 alunos rodavam na mesma aula. Agora, apenas dois nadam alternadamente e não podem parar na mesma borda. Dentro da área de piscinas, há dois tambores com cloro para que cada um higienize o material que irá usar, como as pranchas. No tratamento da água, o cloro ganhou um reforço de 0.5% além do mínimo exigido pela Vigilância Sanitária.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Vice-presidente diz que política ambiental do País segue a legislação
O vice-presidente Hamilton Mourão nega atrito com Bolsonaro por conta de vacina e diz que a decisão final é do presidente
https://www.osul.com.br/conheca-os-cuidados-para-o-uso-de-piscinas-durante-a-pandemia/ Conheça os cuidados para o uso de piscinas durante a pandemia 2020-11-03
Deixe seu comentário
Pode te interessar