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Economia Considerado prévia da inflação, IPCA-15 acelera e chega a 0,20% em novembro, aponta o IBGE

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Resultado foi influenciado pelo desempenho das despesas pessoais, como saúde e cuidados pessoais.(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nessa quarta-feira (26), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) de novembro. A prévia da inflação do mês foi de 0,20%, acima das estimativas de mercado, puxada por aumentos nos preços de hospedagens e pacotes turísticos, que influenciaram a alta nas despesas pessoais. As projeções da Reuters apontavam para alta de 0,18% no mês e de 4,49% em 12 meses, acima das variações de 0,18% e 3,94% registradas na última divulgação. No acumulado do ano o IPCA-15 avançou 4,5%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em novembro. A maior variação e o maior impacto positivo vieram de Despesas pessoais, que aumentaram 0,85% e foram responsáveis pela alta de 0,09 p.p. no índice. Esse grupo subiu com altas em hospedagem (4,18%) e nos preços de pacotes turísticos (3,90%).

Em segundo lugar, Saúde e Cuidados Pessoais variaram 0,29%, influenciados pela alta nos preços dos planos de saúde. O grupo Transportes subiu 0,22%. Saúde e Transportes juntos colaboraram com o segundo maior impacto no índice geral: 0,04 p.p. As demais variações ficaram entre o recuo de 0,20% de Artigos de residência e o aumento de 0,19% em Vestuário.

O IPCA-15 é calculado a partir da variação de preços entre o dia 16 de um mês e o dia 15 do mês seguinte, servindo como prévia do IPCA, considerado o índice oficial de inflação no Brasil.

Projeções de inflação

Nas últimas semanas a projeção do mercado financeiro para a inflação oficial do pais em 2025 entrou no intervalo definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A meta de inflação é de 3%, com limite de tolerância até 4,5%. O Boletim Focus, desta semana, a pesquisa que o Banco Central faz com agentes de mercado e economistas indica que a estimativa é que a inflação oficial encerre o ano em 4,45%. A pesquisa também mostra que o mercado já aposta em um corte maior de juros no próximo ano.

Para João Fernandes, economista da gestora de recursos Quantitas, o cenário vem se mostrando favorável à inflação, em especial nos últimos três meses.

“O núcleo de inflação [medida que retira dos números itens mais voláteis, como alimentos e energia] está rodando em torno de 3,5% nos últimos três meses, bem abaixo da média histórica, que ficou entre 4,5% e 5% nos últimos 20 anos”, aponta.

Ele explica que isso se deve principalmente ao dólar desvalorizado —a moeda americana recuou mais de 13% no ano até agora—, o que ajuda a reduzir preços de bens como vestuário, eletrodomésticos e móveis.

Apesar disso, há preocupação com a inflação de serviços, impulsionada pelo mercado de trabalho ainda aquecido. “Os itens mais sensíveis a salário, como serviços de saúde e serviços pessoais, têm uma inflação mais alta.”

Na avaliação de Fernandes, o cenário mais provável é de que o BC comece a cortar juros em março do ano que vem, mas há uma chance grande de isso acontecer já em janeiro. Com informações da Veja, Portal Metrópoles e Folha de S. Paulo.

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